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O que podemos aprender com o mercado americano sobre performance em vendas

Foto: divulgação.

Por Bruna Nobre, diretora de publisher partnerships da Rakuten Advertising no Brasil.

Estive no início de junho na Califórnia para conexões significativas com diversos profissionais de marketing de performance. Voltei de lá pensando em tudo que o mercado brasileiro pode aprender com o americano.  De olho nas tendências e novidades apresentadas por lá, compartilho algumas lições que podem ajudar a otimizar resultados.

O marketing de influência ainda é a bola da vez, com os influencers exercendo cada vez mais um papel estratégico para as marcas ao ‘emprestar’ voz e personalidade, o que impulsiona as vendas. Nesse sentido, o tamanho continental do Brasil é uma fortaleza, proporcionando um cenário altamente favorável. Dados de um levantamento da Nielsen e da YouPix apontam o Brasil como o campeão mundial em número de influenciadores digitais, na categoria Instagram, com 10,5 milhões de contas, com pelo menos mil seguidores cada, perdendo apenas para os Estados Unidos que têm 13,5 milhões de influenciadores.

Outro ponto relevante altamente destacado foi sobre o diferencial em contar com uma estratégia omnichannel para beneficiar o negócio. Tão importante quanto diversificar é atentar para a qualificação destes canais. Em alguns casos, menos é mais. Talvez uma marca não precise de mais afiliados, mas sim elevar a parceria com aqueles que já estão performando bem para um determinado objetivo, com incentivos melhores como um comissionamento maior ao levar um tráfego que gere venda, por exemplo.

Além das estratégias online, as offlines também devem ser consideradas. O cashback em loja física foi indicado como o ‘novo queridinho’ do mercado americano. Em um país em que quase 6,5 milhões de empresas já oferecem programas deste tipo, segundo dados do Sebrae, há muito o que explorar por aqui ao escolher trabalhar com esta mídia.

E para finalizar, a IA foi destacada como uma revolução poderosa para automatizar processos e gerenciar grandes volumes de dados, enquanto o fator humano deve estar cada vez mais focado em estratégia e criatividade. Em vez de temê-la, devemos entender como usá-la para reduzir o trabalho manual e tornar o fator humano mais estratégico afinal, o futuro já é agora.

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