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Como as empresas se beneficiam da estratégia de comunidades?

comuh
Foto: divulgação

As comunidades corporativas ou empresariais são comunidades “não orgânicas”, iniciadas e mantidas por empresas para fomentar colaboração e conexão entre pessoas de seus times, potenciais novos colaboradores, clientes e potenciais clientes, além de pessoas de outros grupos, comunidades e ecossistemas de interesse da empresa e das pessoas que fazem parte da comunidade.

Para Jen Medeiros, fundadora da comuh, empresa precursora em oferecer serviços de CaaS (Community as a Service), companhias de diversos setores estão percebendo os inúmeros benefícios que surgem ao investir na construção e manutenção de comunidades em torno de suas marcas, produtos ou serviços. Um exemplo de grande sucesso é a NuCommunity, comunidade oficial do Nubank.

Criada há cinco anos, ela aproxima os usuários dos produtos, cria produtos com base nos feedbacks dos usuários, conecta pessoas que se identificam com a cultura e abre espaço para conversas sobre assuntos financeiros do cotidiano e hoje em dia conta com mais de 300 mil membros.

“A estratégia de comunidades se tornou uma parte essencial do arsenal de ferramentas das empresas modernas. Ao investir na construção de comunidades engajadas, as empresas podem colher uma série de benefícios, desde o aumento da fidelidade do cliente até a inovação colaborativa e a gestão eficaz de crises”.

Pensando em como as empresas se beneficiam da estratégia de comunidades, Jen destaca alguns pontos que podem ser a chave para as empresas adotarem uma comunidade. São eles:

Engajamento e fidelidade do cliente

Uma das principais vantagens da estratégia de comunidades é o engajamento e a fidelidade do cliente que ela promove. Ao criar espaços onde os clientes podem interagir entre si e com a empresa, seja por meio de fóruns online, grupos em redes sociais ou eventos presenciais, as empresas fortalecem os laços emocionais com seus clientes. Isso não apenas aumenta a lealdade dos clientes existentes, mas também atrai novos consumidores que se sentem atraídos pela comunidade em torno da marca.

Co-criação e inovação colaborativa

Outro ponto-chave é a capacidade de co-criação e inovação colaborativa que as comunidades proporcionam. Ao envolver os clientes em processos de desenvolvimento de produtos, coleta de feedback e resolução de problemas, as empresas podem aproveitar o conhecimento e as ideias de uma base de usuários diversificada. Isso leva a soluções mais alinhadas com as necessidades do mercado e a uma maior taxa de inovação, pois as empresas podem aproveitar a sabedoria coletiva de sua comunidade.

Marca empregadora e retenção de talentos

As comunidades também são poderosas ferramentas para employer branding. Quando os colaboradores de uma comunidade estão satisfeitos, eles se tornam defensores entusiasmados da marca, recomendando-a para amigos, familiares e em suas redes sociais. Esse boca a boca positivo é extremamente valioso em termos de construção de reputação e aquisição de novos talentos de forma orgânica. Além disso, impacta diretamente nos indicadores de RH como: diminuição de turnover, melhora índices de absenteísmo e NPS, impacta positivamente o clima organizacional e outros.

Aprendizado e desenvolvimento profissional

Além dos benefícios diretos para o negócio, as comunidades também oferecem oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional para os membros. Por meio de trocas de conhecimento, networking e acesso a recursos exclusivos, os participantes das comunidades podem aprimorar suas habilidades, expandir seus horizontes e até mesmo encontrar oportunidades de carreira dentro da própria comunidade ou em empresas parceiras.

Gestão de crises e resolução de problemas

Por fim, as comunidades também desempenham um papel crucial na gestão de crises e na resolução de problemas. Quando surgem problemas ou controvérsias relacionados a um produto ou serviço, às comunidades oferecem um canal direto de comunicação entre a empresa e seus clientes, permitindo uma resposta rápida e eficaz. Além disso, as comunidades podem ser mobilizadas em momentos de crise para oferecer suporte mútuo e encontrar soluções coletivas.

“Estar presente e ativo em comunidades relevantes não é mais uma opção, mas sim uma necessidade para as empresas que desejam prosperar na era empresarial atual”, finaliza.

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