Idealizada pela jornalista e mãe, Rosyane Silwa, de 36 anos, e pela educadora e mãe, Tuanny Miller, de 32 anos, a Compre de uma Mãe Preta é a primeira vitrine virtual brasileira para mães negras, pardas, indígenas, refugiadas e imigrantes, lançada com intuito de dar suporte às mulheres que perderam seus empregos durante a pandemia e encontraram solução no empreendedorismo digital. Atualmente 1.900 mulheres fazem parte da rede.
“Muitas mulheres tiveram que se reinventar e muitas delas encontraram alternativas no empreendedorismo online, porém, esbarraram no analfabetismo digital, que atinge, sobretudo, a população indígena, preta e periférica“, destaca Rosyane.
O lançamento oficial da empresa foi em junho de 2020. As sócias iniciaram uma pesquisa para levantar mães empreendedoras compatíveis com a proposta do negócio.
No mês seguinte, começaram a mapear as principais tendências e desenhar o plano estratégico. Para isso, participaram de um programa de aceleração de startups da B2Mamy, empresa que capacita e conecta mães ao ecossistema de inovação e tecnologia.
O tempo de estruturação levou à criação da plataforma virtual, que foi inaugurada em dezembro do ano passado.
A iniciativa também conta com a parceria do Instituto Feira Preta, que disponibiliza uma sessão em seu marketplace.
Como estratégia, a empresa vai oferecer um plano de assinatura acessível, a partir de R$ 15,90, que funcionará como um clube de vantagens às empreendedoras.
Para o primeiro semestre deste ano, a startup, que conta inicialmente com capital próprio, espera faturar R$ 300 mil e ajudar cerca de 300 mulheres empreendedoras, impactando na vida de mais de 3 mil pessoas direto e indiretamente.