O primeiro trimestre encerrou com um cenário positivo para as startups brasileiras. No período, o ecossistema soma US$ 2,04 bilhões aportados em 167 transações, alta de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Só em março, as empresas de tecnologia do país levantaram US$ 462 milhões ao longo de 70 rodadas de investimento.
Os números fazem parte da mais recente edição do Inside Venture Capital, produzido pela plataforma de transformação digital Distrito, em parceria com o Bexs Banco.
Para Gustavo Gierun, CEO do Distrito, os resultados atestam o amadurecimento do mercado de inovação do Brasil:
“Acreditamos que 2022 vai apresentar volumes de investimentos semelhantes ou maiores que os do ano passado. Apesar de o primeiro trimestre ter tido menos transações, o ticket médio dos aportes está aumentando. A maior competitividade e a entrada de fundos estrangeiros ajudam a explicar esse cenário”.
Diferentemente dos últimos meses, em que as fintechs lideraram os aportes, desta vez foram as retailtechs que somaram os maiores cheques em março.
Ao todo, as startups de varejo receberam US$ 163,37 milhões. Já as do setor financeiro, em segundo lugar, levantaram US$ 142,06 milhões.
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Quanto a fusões e aquisições, foram fechados 26 acordos em março, com destaque para a compra do aplicativo de condomínios NokNox pelo QuintoAndar e para a aquisição da plataforma de exchanges Wuzu pela 2TM.
As líderes em fusões e aquisições no mês foram as fintechs, seguidas pelas edtechs, que ganham cada vez mais espaço no mercado brasileiro com soluções tecnológicas para a área de educação.
Assim, o total chega a 61 deals, número que ficou estável em relação ao primeiro trimestre do ano passado.