
Acessibilidade e integração viram estratégias de internacionalização da ZapSign
Criada em 2020, a ZapSign, empresa especializada em assinaturas digitais, vive um momento de internacionalização. Fundada pelos advogados Renato Rampazzo e Getulio Santos, a marca já alcançou clientes na Colômbia, México, Argentina, Chile e Uruguai, além do Brasil.
“Com a pandemia, as pessoas não podiam mais sair de suas casas para ir assinar uma procuração ou ir até uma gráfica para imprimir um documento. Isso impulsionou a ZapSign, já que nosso foco é tornar tudo acessível, de todas as formas. Em dois anos, conquistamos mais de seis mil clientes e, agora, começamos a operar também em outros países”, compartilha Renato.
Atualmente, a empresa conta com mais de 200 mil empresas em sua cartela e mais de 5 milhões de documentos assinados. Com o modelo desenvolvido, 92% dos documentos são assinados em menos de 1 hora.
Voltando um pouco no tempo, apesar da formação, Renato nunca atuou na advocacia. Optou pelo caminho da tecnologia e, posteriormente, do empreendedorismo. E foi numa conversa com ex-colegas de graduação que surgiu o insight do modelo de negócio.
“Nós percebemos que todas as plataformas dependiam muito forte do e-mail. E isso acabava gerando alguns transtornos, já que nem todos os clientes tinham endereço eletrônico. Outro cenário comum era o documento cair no spam. Então, eu pensei: ‘Se falamos com esses clientes pelo WhatsApp, por que não oferecer aqui mesmo o documento para a assinatura?”, lembra.
Segundo dados da Mobile Time, o WhatsApp é o aplicativo mais usado pelos brasileiros, ficando à frente do Facebook, Instagram e Messenger. Ainda assim, o acesso à plataforma e às assinaturas precisava de um passo a mais.
“Nós recebíamos pedidos de integração e colocamos na nossa lista de desenvolvimento. Até que, quando vimos, tínhamos 50 demandas e não tinha como escolher uma para priorizar. Foi então que vimos que precisávamos de uma ferramenta capaz de integrar todas essas solicitações de uma única vez”, ressalta.
A solução foi a Make, plataforma de integração low code, implementada há seis meses pela ConnectThink, de Joinville.
“Foram 2 mil integrações numa tacada só. E foi uma surpresa ver pessoas completamente leigas criando cenários e integrações ativas. Isso me faz ver como, na nossa missão de sermos acessíveis, essa escolha pela Make foi assertiva, porque o pequeno empresário não precisa mais desembolsar R$50 mil para alguém desenvolver uma solução para ele”, complementa.
Para Henrique Zigowski, head de Parcerias da ConnectThink, o papel de ferramentas low code, como a Make, é democratizar o acesso à programação, acelerando cenários de automação e integração:
“Esse conceito permite que empresas possam construir as coisas rapidamente, sem precisar de uma mão de obra especializada. É uma ferramenta que pode atender pessoas de todos os níveis de conhecimento. Não é preciso, necessariamente, de um técnico”.
A parceria da ConnectThink vai além da ferramenta, com a consultoria e apoio personalizados para clientes da ZapSign e até produção de conteúdos educacionais.
“Nosso planejamento é manter esse ritmo que a gente vem experimentando, de dois dígitos percentuais por mês. Queremos manter isso até o final do ano. Temos a missão de ser a melhor plataforma de assinatura da América Latina e já estamos desenvolvendo uma versão offline da plataforma, onde as pessoas não precisem depender de conexão com a internet para assinarem seus documentos”, conclui Renato.