A ABSeed surgiu em 2018 com uma tese pioneira: mirar startups de Software as a Service (SaaS) em estágio inicial.
Após anos de expertise aprofundada e com o sólido retorno de seus primeiros investimentos, a casa de investimentos captou mais de R$ 100 milhões para seu segundo fundo, valor que pode chegar a R$ 150 milhões nos próximos meses.
Duas startups já receberam aportes do novo fundo: SafeSpace, plataforma para denúncia de más condutas em empresas, e Gedanken, empresa de onboarding e gestão de risco de fornecedores.
“O alto grau de acompanhamento só é possível pela escolha de investir em um número menor de startups, para que a aproximação seja real em uma jornada mais longa. Nosso time técnico e conhecimento do modelo de negócios nos permitem ter maior previsibilidade em nossos investimentos, reduzindo drasticamente a mortalidade no portfólio”, destaca Geraldo Melzer, sócio-fundador da empresa.
O sucesso da tese foi comprovado no ano passado, com a primeira saída. Em menos de três anos após o investimento, a Movidesk, de Blumenau (SC), foi comprada pela Zenvia, retornando mais de dez vezes o valor aportado.
COMO TUDO COMEÇOU
A ideia de criar a ABSeed surgiu quando Geraldo Melzer, que já havia atuado na Dell, trabalhava na RD Station e teve contato com o modelo SaaS. Ali, percebeu que havia no mercado pouco conhecimento técnico aprofundado e grandes possibilidades em diversos segmentos. Uniram-se ao time o advogado especialista em gestão financeira e governança corporativa, Marcelo Hoffmann, e os administradores, também oriundos da RD Station, Franco Zanette e Felipe Coelho.
“Dentro da tese especialista, já olhamos quase mil negócios. Temos um fluxo de oportunidades proprietário e contínuo, de modo que falamos com três a quatro novos negócios dentro da tese por semana. O empreendedor SaaS sabe na pele a dor de formar time e processos para escalar resultados de forma eficiente”, afirma Franco.