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Dia do Trabalho: como atrair e reter profissionais em um mercado cada vez mais disputado?

Foto: Nopphon/AdobeStock

Mundialmente, 1 de maio é reconhecido como o Dia do Trabalho. A data tem como objetivo homenagear os milhares de trabalhadores americanos que foram às ruas em maio de 1886 para reivindicar melhores condições de trabalho.

Exatos 136 anos depois, potencializada pela pandemia, responsável por trazer à tona questões sobre a saúde mental e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a celebração não poderia ser mais atual.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que 49% dos desligamentos ocorridos no quarto trimestre do ano passado, entre profissionais qualificados, ou seja, pessoas a partir dos 25 anos e com formação superior completa, se deram a pedido do próprio colaborador, de forma voluntária.

“Parte dessas desistências pode ser atrelada à insatisfação com o trabalho, dado que o período de incertezas pelo qual viemos passando promoveu uma maior valorização do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, fazendo com que os colaboradores passassem a dar mais importância para a saúde mental e o sentimento de realização”, reflete Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

O desafio de retenção deve estar no topo das atenções das empresas. Os pacotes de remuneração estão em linha com o que vem sendo praticado no mercado? A equipe se sente valorizada e motivada diariamente? Existe a atenção da liderança para a sanidade mental dos colaboradores?

“É preciso quebrar o mito de que por conta do alto índice de desemprego geral, há muitos profissionais qualificados à disposição do mercado. Os bons talentos não estão tão disponíveis, além de frequentemente contarem com mais de uma proposta em mãos em uma situação de movimentação. Nesse cenário, ser estratégico e planejar ações de recrutamento e seleção faz toda a diferença”, destaca.

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