As startups brasileiras captaram US$ 436,8 milhões em abril, ao longo de 50 rodadas de investimento. No acumulado do ano, as empresas somam US$ 2,3 bilhões aportados em 238 deals, que demonstra uma leve queda em relação aos quatro primeiros meses do ano passado, quando as startups captaram US$ 2,4 bilhões em 273 rodadas.
Os números fazem parte da mais recente edição do Inside Venture Capital, estudo produzido pela plataforma de inovação Distrito, em parceria com o Bexs Banco.
Para Gustavo Gierun, CEO do Distrito, apesar da desaceleração este ano, os dados não são um indicativo de crise:
“É um processo natural, dado o cenário econômico global. Mas não vejo como uma crise, já que os investidores e empreendedores brasileiros pensam no longo prazo e estão acostumados com os ciclos da economia”.
De janeiro a abril, as fintechs seguem como o setor mais aquecido, totalizando US$ 1,2 bilhão captado. Em segundo lugar estão as retailtechs, com US$ 281,6 milhões. O terceiro lugar do pódio ficou com as HRtechs, que somaram US$ 219,2 milhões.
Foram registradas ainda 22 fusões e aquisições envolvendo startups em abril. Considerando todo o ano, já são 89 transações, crescimento de 14% em relação ao mesmo período do último ano, lideradas pelas fintechs, que correspondem a 19% do total, seguidas pelas edtechs (com 17%) e pelas healthtechs (11%).