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Speedbird Aero capta R$ 35 milhões e quer chegar a 250 aeronaves em atividade até 2023

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

A Speedbird Aero, que atua no desenvolvimento e fabricação de aeronaves não-tripuladas para logística na América Latina, anunciou uma captação Série A no valor de R$ 35 milhões, liderada pela Bela Juju Ventures, e seguida pela DOMO Invest e a NAU Capital.

A empresa é a primeira do país a receber certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar aeronaves não tripuladas para entregas em caráter comercial.

Com isso, a fabricante consegue dar escala aos serviços de entrega de produtos por drones para empresas, serviços de logística e instalações de saúde que já vinha oferecendo em caráter experimental. Até o início deste ano, a empresa vinha realizando voos experimentais para empresas como Ambev, iFood, Laboratório Hermes Pardini, Natura, entre outras. 

“Nos últimos 2 anos conseguimos comprovar a segurança de nossas aeronaves, a capacidade de gerenciamento de rotas e a qualidade da tecnologia que nos permite automatizar os voos”, explica Samuel Salomão, Chief Product Officer da empresa.

Agora, a empresa se prepara para iniciar a fabricação e a oferta de serviços em grande escala, criando um imenso ecossistema de logística via aeronaves não-tripuladas.

Esse ecossistema envolve três grandes frentes: tecnológica, operacional, e regulatória. Isso deve ajudar a gerar empregos, desenvolver novos negócios, apoiar empresas na entrega de melhores serviços aos clientes e dar eficiência em localidades de logística complexa. 

“Também integraremos os drones para possibilitar o uso mais efetivo de serviços logísticos de baixo impacto ambiental, como patinetes, bicicletas e carts elétricos. No caso de entregas de alimentos, ao atuar como modal complementar aos serviços de entregas por motociclistas, ajudaremos esses profissionais a realizarem mais entregas em percursos menos arriscados”, afirma Manoel Coelho, CEO da Speedbird.

CRESCIMENTO

A empresa fabrica atualmente três aeronaves distintas, DLV-1, DLV-2 e DLV-4, com capacidades de transportar cargas de até 3kg, 8kg e 5kg, em distâncias de raio de 3 km, 7 km e 50 km, respectivamente. 

Com 50 rotas em operação, a empresa planeja criar ao menos 100 vagas para operadores de voo, além de todo o time de suporte, engenharia, fabricação, software, manutenção e profissionais para as áreas administrativas, de vendas, recursos humanos e marketing.

Com o aporte, a empresa planeja acelerar a produção de drones e a capacitação de seu time, aumentando sua carteira de clientes e chegando a 250 aeronaves em atividade até o final de 2023.

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