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Muito além da independência financeira: vendas por relacionamento crescem e se transformam

Foto: divulgação.

Por Ana Carolina Albuquerque, diretora de marketing de relacionamento da Avon Brasil

Ao longo de décadas, a venda por relacionamento, conhecida tradicionalmente como venda direta, vêm se mostrando um modelo de negócio resiliente e flexível, que não para de se transformar. Com cerca de 12 milhões de brasileiros desempregados, em sua maioria mulheres, de acordo com dados do primeiro trimestre do IBGE, a venda por relacionamento é um caminho para a oportunidade e independência financeira, especialmente por ser um modelo de negócio democrático, inclusivo, acessível e que conta com a ajuda de empresas interessadas em desenvolver e auxiliar sua força de vendas.

Mesmo diante de um contexto socioeconômico desafiador, a atividade se manteve firme e, mais do que isso, se fortaleceu. Hoje, o Brasil é o sexto maior mercado de venda por relacionamento do mundo e comemora a marca de R$ 50 bilhões gerados em volumes de negócio no país em 2020, número 10,5% maior que em 2019, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD).

Em 2022, uma pesquisa global realizada em parceria com a Ipsos, aponta os benefícios do modelo de negócio para as conhecidas Representantes da Beleza Avon. O levantamento demonstra também que pelo menos 45% das entrevistadas afirmaram que já não dependem financeiramente de outras pessoas graças ao trabalho realizado com a marca. Segundo o estudo, 60% das entrevistadas disseram que, com a atividade, mudaram para melhor a sua percepção sobre objetivos, sonhos e ambições que uma mulher pode alcançar com o acesso a oportunidades de renda, estudo e desenvolvimento de habilidades. Além disso, 68% delas acreditam mais no próprio potencial para atingir grandes objetivos.

No contexto da pandemia, a Avon não só cuidou de toda a sua rede, como ainda realizou uma transformação digital recorde. Também lançou um novo modelo comercial, que oferece mais benefícios para as Representantes, resultantes de parcerias com entidades de setores da educação, saúde e serviços financeiros, incluindo descontos em faculdades, escolas de idiomas, medicamentos, exames e consultas médicas e odontológicas. E a resposta positiva não demorou: no ano passado, o índice de satisfação dessa rede com a marca bateu recorde absoluto.

Nesse cenário, vemos a ascensão do que chamamos de social selling, a prática da venda por relacionamento com o auxílio de redes sociais e aplicativos, que não apenas permite a manutenção da interação humana na hora da compra e venda, mas também simplifica o trabalho do vendedor por não haver necessidade de locomoção. De casa, com segurança, é possível expandir as possibilidades de venda para consumidores localizados em outras cidades e estados. Não à toa, segundo a ABEVD, 54% das vendas diretas hoje já ocorrem no virtual, principalmente em mídias sociais (14,9%) e pelo WhatsApp (18%).

A atividade segue na preferência do público feminino, que compõe 57,8% dos empreendedores independentes do segmento. E mais, a quem atribui à renda obtida uma forma de sair de relacionamentos abusivos, conseguir mais oportunidades de emprego e negócios para a família. Chamamos de compra consciente: quando alguém adquire produtos de uma Representante, a ajuda na prática a se tornar independente e empoderada.

A venda por relacionamento vem mostrando há gerações o seu potencial gigantesco de transformação social, na promoção do desenvolvimento socioeconômico, não apenas profissionalmente, mas para que realizem seus sonhos pessoais. Do tradicional “porta a porta” ao “click click” dos aplicativos e plataformas on-line, esse modelo de negócio prova que nunca deixou de evoluir, mostrando-se cada vez mais inovador, eficiente, ágil e inclusivo.

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