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Startups da América Latina receberam USD 28,6 bilhões em investimento nos últimos 5 anos, diz estudo da Movile

Foto: abbiefyregraphics/Pixabay

O setor de investimento de risco global está passando por uma instabilidade que vem impactando a captação de investimentos pelas startups.

No entanto, ao olhar para os últimos cinco anos, fica claro que esse é mais um momento de instabilidade enfrentado pelas startups em meio a uma sequência constante de crescimento.

É o que revela pesquisa da Movile, investidora de longo prazo em empresas de tecnologia na América Latina.

O estudo, conduzido pelo Distrito, plataforma de inovação para startups, analisa o panorama de investimento em startups na região entre 2017 e 2021 com foco em quatro países: Brasil, Argentina, México e Colômbia.

Segundo o levantamento, o setor registra aumentos consecutivos acima de 120% ao ano no volume investido desde 2017. Porém, em 2020, com a pandemia, enfrentou uma grande restrição de capital e registrou uma queda de 4% em valor aportado, mesmo com o crescimento de 6% no número de deals.

No ano passado, essa estagnação foi recuperada e o volume investido cresceu 184%, reflexo da maturidade do ecossistema de startups e da retomada da economia.

Mais do que isso, o último ano foi responsável por 51% do valor investido na região nos últimos cinco anos: USD 14,7 bilhões de USD 28,6 bilhões.

“Os investimentos de risco na região vêm crescendo ao longo dos anos. Embora enfrente alguns momentos de restrição, a inovação e a maturidade das startups da América Latina seguem avançando. Com o contexto global, esse ano será de investimentos mais criteriosos. Portanto, é importante que as startups redobrem o foco no seu core, evitando distrações desnecessárias. Crescimento é fundamental, mas hoje, mais do que nunca, precisa vir acompanhado de unit economics saudáveis. O mercado pode estar incerto, mas a resiliência a choques econômicos e políticos é uma fortaleza dos empreendedores da região”, comenta Patrick Hruby, CEO da Movile.

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