Estratégias pautadas em propósito, que é destravar o crescimento das empresas no Brasil, impulsionam o avanço acelerado da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.
Neste caminho, a scale-up anuncia o marco de 100 mil clientes atendidos. Com o aumento na cartela, o software passa a movimentar cerca de R$ 16 bilhões em emissão de NFs por mês.
A empresa captou R$ 580 milhões em setembro do ano passado, em rodada série C liderada pela Softbank, e um mês depois, abasteceu o caixa com uma extensão da chinesa Tencent.
Marcelo Lombardo, CEO da emprea, atribui seu cenário positivo não apenas ao caixa, mas como uma composição de timing de captação, indicadores saudáveis e uma margem bruta alta que garante o caminho para lucratividade:
“A Omie prevê equilíbrio financeiro até meados de 2023, ainda com folga de caixa, e sem desacelerar o ritmo que a companhia vem mantendo”.
Olhando para o crescimento do mercado e possibilidades de negócio, Aurora Suh, CRO da empresa explica que com os aportes recebidos, a empresa ganhou ainda mais força para ampliar a participação no mercado e investir na captação de novos clientes, evolução do produto e ampliação dos canais de distribuição.
“Agora, o foco será em acelerar ainda mais os projetos que nos tragam escalabilidade, crescimento sustentável e que sejam rentáveis”, destaca.
Para além de atingir a marca de 100 mil clientes, a empresa tem adicionado entre 5 mil e 6 mil novos por mês. Para atender essa demanda crescente, a scale-up deve passar de 1,7 mil funcionários para 2,1 mil até o fim deste ano.
No modelo de franchising, com expansão regional para escalabilidade, hoje a empresa já conta com 130 unidades e prevê chegar até o final do ano em 200 operações.
“Nosso objetivo com o modelo de franquias é democratizar o acesso à tecnologia para pequenos e médios empreendedores. Percebemos que precisamos estar mais próximos dos nossos clientes, em cada região em que eles atuam, oferecer o contato olho no olho e todo o suporte necessário para que eles prosperem e cresçam conosco”, afirma.
Dentre outras estratégias, a empresa apostou também na criação do canal enterprise para atender clientes maiores, que acabam demandando estrutura e fluxos diferentes das PMEs.