A gestora carioca Fuse Capital deu início à captação para seu segundo fundo, o Fuse Capital Fund II, que terá como tese central investir em startups inovadoras em Web3.
A iniciativa acontece após a casa já ter realizado investimentos de sucesso no universo de blockchain e cripto em seu primeiro fundo, cuja tese era mais diversificada.
Este é o único fundo na América Latina com foco exclusivo nesta tese. O objetivo é levantar US$ 50 milhões.
“Nossa missão é fazer investimentos em ativos alternativos ainda pouco explorados no Brasil e no mundo, e os quais conseguimos acessar graças a nossa rede de relacionamentos e conhecimento específico desse setor”, destaca Guilherme Hug, fundador da Fuse Capital.
Ele será voltado a empresas que solucionem problemas do mundo tradicional, ainda dominado pela Web2, porém lançando mão de tecnologias inseridas na estrutura de Web3, como blockchain, DeFi (Decentralized Finance), stablecoins e NFTs.
As soluções podem ser voltadas para os mais diversos setores, de open finance à saúde, passando por infraestrutura, e-commerce e seguros, entre outros.
Mais um diferencial do fundo será o seu prazo de cinco anos, é uma premissa que as empresas investidas emitam tokens dentro desse período, permitindo que o desinvestimento seja feito a partir da venda desses tokens. Os aportes serão em torno de US$ 1 milhão.