Por Emerson Spina, CCO da STANDOUT.
A pandemia fez com que as travas do comércio eletrônico fossem rompidas, novos clientes surgiram com a necessidade de consumo durante o período em que as pessoas ficaram mais tempo em casa.
Esse crescimento se deu de forma orgânica e o e-commerce viu seus indicadores subirem a mais de 2 dígitos por quase 2 anos. O brasileiro aprendeu a comprar pela internet. O que antes era prioritariamente um universo que comercializa itens de alto e médio valor, passou a vender bens de consumo com ticket médio baixo. Ir ao supermercado se tornou opcional, com a grande quantidade de soluções e aplicativos de compra expressa que podem fazer isso por você.
São inúmeras as opções nos mercados online. Oportunidades de compra com desconto, frete grátis e entrega imediata se tornaram atrativos incríveis para qualquer pessoa que precise comprar algo para um almoço de domingo ou fazer as compras do mês.
E essas facilidades têm se tornado parte da rotina de milhões de brasileiros. Somente em 2021, foram 88 milhões de compradores na internet, sendo que 13 milhões fizeram sua primeira compra, segundo dados do Ebit Nielsen.
E agora que a pandemia está no fim?
A manutenção do crescimento no comércio digital no pós-pandemia é um grande desafio. Apesar do consumidor já ter se habituado a comprar pelos e-commerces, o atrativo das lojas físicas totalmente abertas e a disputa pela atenção do cliente é um obstáculo à continuidade do crescimento das vendas digitais. Mas o mercado tem uma carta na manga. O phygital.
O que é o phygital? O termo phygital vem da junção das palavras em inglês physical (físico) e digital. Nada mais é do que a integração entre o mundo físico, com o digital. E essa é a saída.
O phygital e a omnicanalidade são realidade a partir de agora. Comprar um produto na internet e retirar na loja física, fazer o pedido na loja e receber em casa, comprar no e-commerce e retirar em um ponto de distribuição. São muitas as formas de omnicanalidade. E o omnichannel permite que tanto o meio digital quanto o físico continuem crescendo e atendendo a real necessidade do consumidor. A disponibilidade, conveniência e acesso é o que importa para quem vai comprar.
O mais importante é que há espaço para todos e quem deve decidir qual é o mais adequado é o consumidor. Bora vender!