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A busca pessoal pelo equilíbrio financeiro

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

Por João Victorino, administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA-USP.

Uma das maiores metas da sociedade é conseguir, de alguma forma, se equilibrar financeiramente. No entanto, a famosa frase “deixa só eu me estabilizar”, ao invés de representar um breve momento da vida, acompanha a maioria da população por anos, já que, de acordo com uma pesquisa da Febraban, 69,4% dos brasileiros têm o orçamento justo, ou seja, têm os gastos iguais ou superiores aos ganhos.

Isso faz com que os brasileiros, ao ouvirem que “precisam ir em busca do equilíbrio financeiro”, se perguntem “como fazer isso se não me sobra nada”? Apesar de reconhecermos a dificuldade, é importante dar o pontapé inicial, ou começar de alguma forma, mesmo que seja com bem pouquinho. Está chegando o momento do recebimento do décimo terceiro, por exemplo, que pode ser uma oportunidade de abrir uma conta de poupança, ou aplicar num banco que ofereça fundos de renda fixa com tarifas bem baixas.

As pessoas terem acesso à educação financeira é um direito de todos, independente da situação econômica de cada um que, inclusive pode variar ao longo dos anos, por diversos motivos. Por isso, educar-se desde cedo nos faz ter condições de tomar as melhores decisões, sempre amparados em boa informação.

Colocando em prática, a melhor maneira de administrar as finanças pessoais é criar algum tipo de controle de orçamento. Seja ele um caderno de anotações, em que você lista em duas colunas seus ganhos e seus gastos e controla o que sobrou para conseguir investir, ou em uma planilha eletrônica. E, caso perceba que no fim das anotações, não sobre nenhuma parte da renda, o ideal é fazer uma análise nos gastos e ver se existe alguma oportunidade para cortar algo e reservar aquele valor para investir.

E quando falamos em maneiras para começar a se equilibrar financeiramente, o investimento pode contribuir para este equilíbrio. Muito se fala do baixo retorno da caderneta de poupança, porém, acredito que para aqueles que estão iniciando agora, ela serve de aprendizado. E, após isso, investimentos em fundos de renda fixa com taxas de administração muito baixas são o próximo passo ideal.

A liberdade financeira deve servir a um propósito maior , a um objetivo maior. Não vejo que a busca de ter mais dinheiro por desejo de acumular somente,faça sentido. Dar mais conforto para a familia, pagar um faculdade para os filhos, fazer uma viagem , ter uma aposentadoria decente são sim motivos que vão dar razão suficiente para você ter a disciplina e a vontade de aprender , que é a fonte de energia para uma vida financeira mais equilibrada e feliz.

A verdade é que a liberdade financeira é a chave para as outras liberdades da vida.

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