O Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, registrou R$ 104 milhões de tentativas de fraudes no e-commerce, no período de 29 de setembro a 12 de outubro. Em relação ao mesmo período do ano passado, esse número representa uma queda de 19%.
É o que mostra o estudo exclusivo da ClearSale, empresa referência em inteligência de dados com múltiplas soluções para prevenção a riscos, que considerou a sua base de clientes e pagamentos realizados via cartão de crédito.
De acordo com o Head de Estratégia e Negócios da ClearSale, Marcelo Queiroz, a queda no valor de tentativas de fraudes mostra que as empresas têm investido em ferramentas para evitar golpes:
“Este cenário reflete uma maior conscientização das pessoas em relação às transições no e-commerce e o uso de medidas de segurança para proteger o consumidor. No entanto, devemos ressaltar que os fraudadores estão sempre inovando nos golpes e as empresas precisam se proteger”.
Dentre os segmentos que mais sofreram tentativas de fraudes estão: eletrônicos (4,93%), automotivo (4,38%), celular (4,11%) e outros (4,10%). No ano passado, os segmentos que mais sofreram foram: celular (8,76%), eletrônicos (7,69%), bebidas (6,75%), drogarias (4,76%) e automotivo (4,37%).
“Entendemos que há um padrão na atuação do golpista que tem buscado produtos de maior valor agregado como os eletrônicos. Além disso, uma pesquisa recente apontou que o e-commerce mundial deve perder US$ 48 bilhões com fraudes em pagamentos online em 2023, e isso demonstra que as empresas precisam se preparar para evitar grandes perdas nas próximas datas que movimentam o mercado”, comenta.
A pesquisa também apurou outros setores como mercado financeiro, que registrou um aumento de 3,57% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o setor de telecomunicação contou com um aumento de 4,38% em tentativas de fraudes e o mercado de vendas diretas contabilizou 4,33%.
“Percebemos aqui que o e-commerce tem se preparado cada vez mais para evitar fraudes, mas outros segmentos precisam acelerar a implantação de ferramentas de prevenção de fraudes. Pois, a tendência é que os golpistas passem a atuar também em outros mercados”, explica.