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Como a Brasil Júnior incentiva a liderança feminina

Foto: Divulgação / Brasil Júnior
Foto: Divulgação / Brasil Júnior

Novembro é marcado pela celebração do Empreendedorismo Feminino. Para comemorar a data, o Economia SP Drops terá edições especiais, com mulheres líderes e referência no setor brasileiro. 

Nesta primeira entrevista, conversamos com Beatriz Nascimento, presidente executiva da Brasil Júnior, confederação brasileira de empresas juniores, que representa mais de 28.000 jovens empreendedores de 1.300 organizações sem fins lucrativos, chamadas Empresas Juniores. A Brasil Júnior, hoje, está presente nos 27 estados brasileiros.

Leia na íntegra:

Quais projetos a Brasil Júnior desenvolve para ajudar e incentivar mulheres a empreender? Quais os principais marcos do grupo? 

Beatriz: Hoje, a Brasil Júnior não desenvolve nenhum projeto específico para mulheres e, sim, ajuda na construção de um Brasil mais empreendedor, formando jovens lideranças empreendedoras engajadas na causa. Esses jovens serão os futuros empreendedores de amanhã. 

O que considera imprescindível para a mulher conseguir alcançar cargos de liderança e se destacar no mercado? 

Beatriz: Coragem e resiliência, pois ao olhar para o mercado de trabalho, ainda vemos que a realidade é dura. Hoje, 1 em cada 4 C-Level, é mulher. Por isso, precisamos entender que neste ambiente por várias vezes será necessário coragem para se desafiar em ambientes diferentes e resiliência para em meio a este e outros obstáculos, pois lá na frente o resultado será valioso para você e outras tantas.

O que te inspira e como você busca inspirar outras mulheres? 

Beatriz: Entender que quando uma mulher se movimenta e abre portas para outras, toda a estrutura se movimenta junto com ela, parafraseando Viola Davis. E entendo que a inspiração vem a partir de uma profunda vulnerabilidade e realidade das coisas, mostrar seus desafios diários, que você também teve seus fracassos  e eles foram necessários para alcançar seus objetivos, nos tirando do local de “super heroína” e nos colocando no posto de semelhante e inspiração. 

Se voltasse no tempo, que conselho daria para você mesma? 

Beatriz: Ter medo não te faz uma pessoa medrosa, mas o que você faz com esse medo é que te faz corajosa. Entenda que, para vencer, serão necessários fracassos; e aprenda a lidar com eles para continuar evoluindo. 

Como você avalia a presença feminina dentro do Movimento Empresa Júnior? 

Beatriz: Foi no Movimento Empresa Júnior que vi o quanto foi importante a representatividade. Todas as minhas líderes no MEJ foram mulheres (muito fortes, humanas e empáticas) e me fizeram entender que, em espaços que não estávamos presentes, nossa voz não seria representada. Para mim, o MEJ foi o espaço que mais vi mulheres próximas assumirem cargos de liderança, sendo mais de 50% das lideranças no MEJ femininas. O que não reflete o nosso cenário brasileiro. 

Como foi a sua gestão à frente da Brasil Júnior ao longo de 2022? 

Beatriz: Desafiadora e de muita importância na minha jornada. Foi na Brasil Júnior que entendi sobre o Brasil, sua diversidade e potencial. Dialogar todos os dias com pessoas tão diferentes e que trabalham por um mesmo propósito me reenergiza em momentos difíceis. Pensar que estar em posto de liderança não é importante somente para mim, mas para tantas outras que verão que é possível.

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