O número de mulheres apostando no empreendedorismo no Brasil ultrapassa os 30 milhões, de acordo com a Global Entrepreneurship Monitor.
Isso coloca o país em 7º lugar no ranking mundial de empreendedorismo feminino, segundo a Rede Mulher Empreendedora.
A presença crescente das mulheres no mundo dos negócios traz diversos benefícios para a sociedade, como novas soluções inovadoras, além de fortalecer o protagonismo feminino.
Para inspirar novas empreendedoras, perguntamos para 6 mulheres CEOs e fundadoras de empresas de diferentes segmentos o que as motivou a seguir o caminho do empreendedorismo e encontramos diferentes respostas. Confira abaixo:
Isabela Chusid, CEO e fundadora da Linus
Fundadora da marca de lifestyle sustentável que desenvolveu a primeira sandália de plástico vegana nacional, Isabela Chusid figura na lista dos principais talentos brasileiros abaixo dos 30 anos. Durante a pandemia, de 2020 a 2021, quando as pessoas começaram a pesquisar calçados confortáveis para usar em casa, o site da Linus cresceu 700%. A marca alcançou espaços na New York Fashion Week e expandiu para a Europa por meio de um e-commerce, o que rendeu a Isabela o convite para falar no Fórum de Jovens das Américas.
Raíssa Assmann Kist, CEO e co-fundadora da Herself
Co-fundadora e CEO da Herself, uma femtech brasileira que tem como missão ressignificar a menstruação por meio de soluções inovadoras, acessíveis e seguras. Com tecnologia exclusiva, a startup é uma das pioneiras no lançamento de calcinhas menstruais e é referência na América Latina com biquínis que podem ser utilizados durante o período menstrual.
Desde 2019, a empresa também atua de forma ativa para levar conhecimento para mulheres de todo o país por meio de sua tecnologia e educação. Com a empresa-irmã Herself Educacional, já impactaram mais de 300 mil pessoas que menstruam em situação de vulnerabilidade.
Além disso, Raíssa é especialista em inovação social para a menstruação e já participou do programa de aceleração Itaú Mulher Empreendedora (2019) e recebeu o prêmio Ideias à Venda, da Netflix, na categoria de moda.
Letícia Romão, CEO e fundadora da Ava Intimates
Graduada em Design de Moda e Comunicação Social, a estilista teve passagens na WGSN e Mondelez. Entusiasta do empreendedorismo e sempre atenta ao mercado de moda, Letícia Romão, criou a Ava Intimates após sentir falta de informação de moda em busca de peças para si mesma. Foi então que teve a ideia de criar a marca de moda íntima que cresceu 60% no último ano.
Aline Djanikian, CEO e cofounder da MACCHI
Fundadora da Macchi, joalheria moderna, colorida e diversa que carrega a missão de transmitir o amor por meio de alianças em prata e ouro, a publicitária projetou uma marca com jóias e comunicação agênero, que investisse em proximidade com os consumidores online.
Lançada em 2021, a Macchi cresceu 740% entre setembro de 2021 e setembro do ano passado e já alcança mais de 500 mil seguidores no TikTok. Com o desempenho da marca na plataforma, ela foi convidada para ser embaixadora da campanha Vem Comigo para o TikTok, que incentiva empreendedores a acreditarem no potencial da rede e mentora do TikTok para Elas, oficina de incentivo ao empreendedorismo feminino na plataforma.
Stefania Bonetti, CEO e fundadora da Onda Eco
Criadora da marca de produtos de limpeza ecológicos e acessíveis com alto desempenho, uniu sua paixão pelo mar à experiência que teve em indústrias para desenvolver produtos de limpeza ecológicos, com preços acessíveis e competitivos ao mercado convencional de limpeza. Os produtos da marca são feitos à base de plantas, biodegradáveis, livres de fragrâncias sintéticas alergênicas e, por isso, seguros para contato com a pele humana, pet friendly e veganos. Com o diferencial de serem embalados em plásticos retirados do oceano e litoral.
Ana Claudia Camargo, CEO e fundadora da ITH
Filha de pai mecânico e mãe dona de casa e comerciante, sempre foi apaixonada por educação e iniciou o mestrado com o objetivo de se tornar professora. Até que perdeu a mãe, vítima de diagnósticos incorretos e tratamentos inadequados e em seguida, durante o doutorado, o pai, vítima do Césio 137, com 8 tumores. O que despertou nela o propósito de empreender na capacitação de profissionais da área da saúde.
