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Como construir seu mapa do tesouro com a técnica SMART

Foto: divulgação.

Por Victor de Almeida Moreira, autor do livro (Auto)liderança Antifrágil.

Nós, homo sapiens, chegamos longe, porque, mesmo sendo um dos mamíferos mais fracos do mundo, tomamos consciência que poderíamos tirar força da nossa fragilidade, desenhando alternativas mais funcionais, criando artefatos de suporte, descobrindo caminhos alternativos e construindo ambientes mais adequados.

Toda essa evolução só foi possível porque passamos a imaginar uma forma de nos aprimorar, a sonhar com a superação do que nos ameaçava e nos limitava. Criamos visões de futuro e, por meio de objetivos e metas, mesmo sendo frágeis, nos tornamos a espécie dominante do planeta.

Definir objetivos e metas é algo poderoso! Quando o fazemos iniciamos a materialização do nosso desejo de evoluir. Escrever metas para seus objetivos é dar vida ao mapa que te levará ao tesouro, o seu tesouro. É dar partida para sua jornada de sucesso.

Mas, como todo mapa, apenas será útil se as informações contidas nele possuírem as medidas, informações e especificações corretas. Por esta razão, metas devem ser criadas com zelo, ordem e dedicação.

Felizmente, ao longo dos tempos, criaram-se vários métodos que podem nos ajudar nessa tarefa. Um dos mais eficientes, e o que mais adoto para atingir meus objetivos, é a técnica SMART.

SMART é um acrônimo formado por palavras em inglês, sendo S (specific) de específicaM (mesurable) de mensurávelA (achievable) de atingível, R (realistic) de relevante/realista e T (time-bound) de prazo determinado.

O intuito de criar metas que atendam a esses requisitos é desenhar um mapa correto e percorrível até o sucesso que você almeja. Portanto, para criar seu mapa do tesouro basta seguir este método.

Primeiro trace seu objetivo em uma sentença que descreva o resultado que você quer alcançar. Por exemplo: “eu vou aprender a tocar um instrumento musical”. Agora que você tem o destino onde quer chegar, vamos traçar o caminho, detalhando nossa meta SMART.

  • S (específica): seja específico no que precisa e quer! Uma boa forma é detalhar “o que” e “o por que” você quer chegar ao resultado almejado. No exemplo, seria algo como: “eu quero tocar violão, pois meu terapeuta disse que desenvolver uma atividade artística pode ajudar a tratar minha ansiedade”.
  • M (mensurável): defina quantidades e valores que te permitam avaliar o avanço de sua meta. No exemplo, poderíamos definir: “vou considerar a meta atingida quando conseguir tocar minhas cinco músicas favoritas”.
  • A (atingível): precisa ser possível de ser realizada com os recursos que você tem disponível. No exemplo, consideraríamos atingível da seguinte forma: “posso fazer aulas em meus horários vagos (disponíveis) de segunda e quarta-feira, logo após o trabalho”.
  • R (realista/relevante): precisa ser importante para a sua realidade. No exemplo, teríamos: “aprender a tocar violão me ajudará a melhorar minha saúde mental e emocional”.
  • T (prazo determinado): precisa ter um prazo definido para atingir a meta. No exemplo, poderíamos estabelecer: “vou evoluir e aprender a tocar uma música por mês, logo, em 5 meses alcançarei o objetivo”.

Agora que suas metas estão devidamente detalhadas, você pode alinhar pessoas, recursos e prazos necessários para atingi-las.

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