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A nova corrida do ouro das big techs

Foto: divulgação.

Por  Rafael Franco, CEO da Alphacode.

O lançamento e a rápida proliferação no uso do ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial da empresa OpenAI, que recebeu aportes milionários da Microsoft nos últimos anos, deu início a uma corrida entre as empresas de tecnologia que não era vista desde a disputa pela liderança no mercado de sistemas operacionais para smartphones. Na época, a Microsoft foi derrotada e viu o seu Windows Phone morrer perdendo a batalha para Apple e Google, esta última criadora do sistema Android.

Mas como o mundo dá voltas, dessa vez o cenário parece ser bem diferente. A criadora do Windows saiu na frente ao financiar a empresa que conseguiu pela primeira vez em duas décadas fazer o Google se preocupar verdadeiramente com a saúde do seu negócio de buscas.

O ChatGPT e as soluções geradas a partir dessa tecnologia tem conseguido popularizar o uso da Inteligência Artificial de uma maneira quase viral nos mais diversos segmentos. Basta fazer uma rápida busca que você verá aplicações de inteligência artificial no Marketing, no Jornalismo, na Propagada, Turismo, entre outras áreas.

A situação é tão desafiadora que a Google trouxe novamente para o campo de batalha os criadores da empresa, que trabalham agora com um alerta vermelho, afinal, os usuários estão descobrindo que perguntar para a inteligência artificial é muito mais efetivo e agradável do que pesquisar algo no Google.

A empresa por sua vez já anunciou o seu contra-ataque com o breve lançamento da Bard, a sua solução de inteligência artificial. Porém, nessa corrida cada dia pode ser crucial, pois mais do que nunca os usuários estão empolgados em utilizar a tecnologia de uma forma que acelere de verdade a sua produtividade.

No YouTube, por exemplo, já são milhares de vídeos ensinando advogados, engenheiros, nutricionistas, a como utilizar o ChatGPT em seu dia a dia, no que parece ser um caminho sem volta para atividades que envolvam a criação de conteúdo e atividades repetitivas ou de pesquisa.

Os exemplos de uso crescem a cada dia. Já é possível, por exemplo, pedir ao ChatGPT criar um planejamento de marketing detalhado, com slogan, campanhas e planejamento de ações, e em poucos minutos criar uma apresentação que poderia levar semanas.

Do outro lado, temos uma gigante que ainda não se manifestou, a Apple, que tenta há quase uma década emplacar, sem muito sucesso, a utilização da sua inteligência artificial SIRI (que não é muito inteligente) e ainda não demonstrou urgência em contra-atacar em uma briga que parece será apenas entre Microsoft e Google.

Nós, usuários, temos apenas que nos beneficiar das novidades que essa corrida vai, com certeza, nos trazer nos próximos meses. Sim, hoje não dá para falar em tecnologia usando o termo anos.

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