Maioria das mulheres brasileiras foi morar sozinha, entre 22 e 30 anos, em busca de independência, privacidade e crescimento pessoal, conforme aponta o estudo inédito do Imovelweb.
Para as entrevistadas que ainda moram com sua família ou parceiros, 38% indicam que morar sozinha está fora dos seus planos atuais, mas não veem problema nessa alternativa, enquanto para 27% delas não há interesse algum.
Já 12,41% das respondentes têm a intenção, mas não encontraram o imóvel ideal até o momento. E 7% contam que têm esse desejo, mas não conseguem se manter sozinhas.
Das respondentes brasileiras, quase 8% afirmaram que estão prestes a assumir a responsabilidade de ter um lar só seu e, por fim, 1,41% já tentaram essa opção, porém não gostaram.
Quando perguntadas sobre o perfil de imóvel que gostariam de morar, a maioria das respondentes, com 41,80%, afirma preferir morar em apartamento.
Já as casas independentes aparecem em segundo lugar, sendo preferência para 22,32%. E apenas 4,10% optaram por morar em estúdio.
A relação da mulher com a compra do imóvel próprio
Quando o assunto é ter o seu imóvel próprio, 36,46% declararam ser proprietárias de um imóvel em seu nome e 10% são coproprietárias ou tem um imóvel próprio que está em nome do companheiro (a) ou outro familiar e, por fim, 6,67% tinham uma propriedade, mas não possuem mais.
Para as que já são proprietárias, o levantamento buscou saber como ele foi adquirido. Para 34,32%, a compra foi realizada em conjunto com o (a) companheiro (a), 23,62% por financiamento, 20,66% com as próprias economias, 16,24% receberam de herança e 5,17% compraram em conjunto com os pais ou outro familiar.
Já as brasileiras que estudam a possibilidade de compra de um imóvel, 29% das entrevistadas enxergam no financiamento imobiliário a melhor alternativa para essa conquista, seguidas por 21% para compra junto com parceiro(a) e 12% com suas próprias economias.
O levantamento abordou também as dificuldades para quem deseja morar sozinha e as responsabilidades por todas as despesas é a maior para 52% delas.
As tarefas domésticas aparecem em segundo lugar como dificuldade para 28% das entrevistadas, seguido pelo sentimento de solidão e insegurança, representados por 11,24% e 10,11%, respectivamente.