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Redução de despesas condominiais demanda estratégias e uso de tecnologia

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Por Marcelo Assunção, CEO de WohPag.

Cortar gastos. Estas duas palavras, em princípio antagônicas, estão se tornando um mantra na sociedade contemporânea. Em todas as atividades humanas, na esfera de governos, empresas e organizações em geral, uma das grandes preocupações neste início de terceira década do século 21 é reduzir despesas.

Essa inquietação se torna natural no momento em que é cada vez mais presente na agenda pública e privada a demanda pela eliminação de desperdícios de toda ordem, como parte da busca por um modelo de desenvolvimento mais eficiente e sustentável.

Não poderia ser diferente no âmbito da gestão de condomínios, um assunto de interesse de um número cada vez maior de brasileiros. Nesse caso, uma estratégia inteligente para a redução de custos em condomínio deve considerar ações planejadas em três campos fundamentais. Vejamos:

Controle de custos 

Não é demais dizer que o primeiro passo para uma gestão condominial inteligente é identificar áreas com potencial de geração de economia. Na grande maioria dos casos, a folha de pagamentos é a maior despesa, mas pode ser otimizada, por exemplo, com a revisão de escalas de pessoal, revisão da alocação de colaboradores e redução de horas extras desnecessárias. Também é crescente o uso de portaria digital. Ao optar por esse recurso, no entanto, o condomínio deve considerar o perfil dos condôminos, uma vez que a ausência de funcionários poderá reduzir o nível de comodidade dos moradores.  

Outra frente que deve ser considerada na busca por uma gestão financeira mais eficiente é a redução de custos com as concessionárias de serviços públicos, como água (usualmente a segunda maior despesa), energia e gás. Campanhas internas de conscientização de consumo e uso de tecnologia para controle do consumo ou até mesmo individualização dos hidrômetros são iniciativas que costumam gerar bons resultados. Já em relação aos custos com manutenção condominial, que também oneram os balanços, uma boa saída é a utilização de marketplaces específicos para compras antecipadas. Vale considerar ainda a realização de manutenção preventiva, muito mais barata do que a correção de problemas emergenciais. 

Controle de saldos e fundo de reserva 

Uma gestão condominial inteligente também exige planejamento financeiro, e nesse quesito as administradoras podem ajudar. Uma dica importante é não utilizar fundo de reserva para despesas ordinárias, caso contrário o condomínio corre o risco de enfrentar problemas financeiros em emergências e situações adversas. Atenção também deve ser dada aos índices de inadimplência, por meio do acompanhamento e cumprimento efetivo das regras ou contratação de produtos de garantia de receitas. A revisão de contratos igualmente deve ser contemplada visando um bom controle do fluxo financeiro. Esses documentos devem ser formulados considerando a capacidade de pagamento do condomínio e os prazos estipulados. Contratos formulados de modo inadequado geralmente repercutem em danos ao controle do fluxo financeiro.

Gestão financeira e tarifas bancárias 

Uma das novidades de crescente impacto na esfera da administração de condomínios é o conjunto de recursos que vêm sendo oferecidos por fintechs criadas especificamente para auxiliar uma gestão mais eficiente. Uma frente de atuação é a economia que pode ser gerada com a abertura de contas 100% digitais, com garantia de saldos condominiais e custo zero. Para entender melhor o benefício da conta digital, na WohPag desenvolvemos uma calculadora disponibilizada em nosso website que permite ter uma dimensão da economia gerada com as contas digitais. Com ela é possível, a partir de uma estimativa das receitas, verificar de forma ágil os valores que podem ser economizados anualmente, auxiliando síndicos e administradores na tomada de decisão. Em casos de apertos nas contas, em razão por exemplo da alta inadimplência no pagamento das parcelas mensais, também disponibilizamos linhas de crédito com taxas mais baixas e possibilidade de diluição do impacto em médio ou longo prazos, o que ajuda os condomínios a enfrentarem seus desafios de uma gestão financeira eficiente.

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