Por Michael Almeida, gerente comercial da Apoio Cotações.
Temos pela frente um cenário desafiador na saúde onde, principalmente após a pandemia da Covid-19, a relação entre custos e investimentos na transformação tecnológica das instituições ganhou novos contornos.
Algumas urgências passaram a não ser mais uma prioridade e questões que mal passavam pela cabeça dos CEOs se tornaram de suma importância.
A mudança do analógico para o digital e automático passou a ser acelerada, com novas soluções surgindo para auxiliar a assistência média e também o fluxo de processos entre paciente, hospital e operadoras.
A grande prova desse avanço, inclusive, está no discurso dos CEOs: 84% deles, no Brasil, elencam que o principal investimento nos próximos 12 meses será na automação de processos e sistemas, seguido pela implementação de tecnologias como nuvem, IA, entre outras, com 76% (PwC CEO Survey 2023).
Por isso é importante frisar que a melhor economia está no bom investimento. O já batido ditado “o barato sai caro” nunca fez tanto sentido como atualmente. A economia é importante, mas quando é feita de maneira inteligente.
Quando um hospital desembolsa uma quantia para a aquisição de um sistema de gestão para a farmácia ou setor de compras, por exemplo, o pensamento é voltado para o futuro.
Temos visto com frequência termos como nuvem, IA e automação dentro do ecossistema da saúde, e 42% dos CEOs da saúde no Brasil pretendem investir em ajustes na cadeia de suprimentos nos próximos 12 meses (PwC CEO Survey 2023).
A economia realizada no dia a dia, livrando-se de retrabalhos, glosas e outros percalços que pesem no orçamento, acabam superando o investimento inicial.
É óbvio que precisamos entender cada contexto, afinal a realidade de um hospital de pequeno porte é diferente de uma grande rede de atendimento à saúde, assim como a saúde pública e saúde privada possuem processos diferentes.
E é por isso que há toda uma gama de opções para quem quer estar nivelado com o mercado, oferecendo serviços qualificados para um paciente cada vez mais engajado e exigente quanto ao cuidado humano aliado à infraestrutura.
Além de grandes empresas (como posso falar através da experiência da Apoio), há também a conexão com todo o ecossistema através das healthtechs, que compõem habilmente o ecossistema.
Atualmente, 27,91% das startups do gênero no País são direcionadas à gestão, segundo dados do Mapeamento Healthtech 2022 da Abstartups e Deloitte.
É dentro deste cenário que o entendimento geral de que a economia pode ser feita através do investimento que cresceremos como setor e beneficiaremos a todos.