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Marketplace In ou Marketplace Out: qual a melhor estratégia?

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Foto: Cottonbro Studio/Pexels

A transformação digital dos negócios e os novos hábitos de consumo seguem em alta e isso pode ser percebido pelos resultados do varejo online. As datas comemorativas e comerciais do segundo semestre do ano são extremamente importantes para o comércio digital, especialmente a Black Friday.

No ano passado, o comércio digital faturou um total de R$ 6,1 bilhões, o que representou uma queda de 23% em relação ao ano anterior. E, justamente por isso, as empresas já estão começando a se preparar para a data com antecedência, optando por estratégias que possam alavancar as vendas.

Matheus Pedralli, CEO da Omnik, empresa do Grupo FCamara, especializada em transformar e-commerces em marketplaces escaláveis, pontua que nesse cenário, o Marketplace In e o Marketplace Out podem ajudar a aumentar a receita de sellers e de quem gerencia as plataformas em datas comemorativas que possuem alta demanda.

Marketplace In x Marketplace Out

No Marketplace In, o foco é ampliar a diversidade da oferta. Isso se aplica, por exemplo, quando uma loja virtual identifica uma base de clientes consolidada que poderiam estar comprando mais se ofertasse uma diversidade maior de produtos.

O CEO explica que ao identificar esse público, o empreendedor abre seu próprio marketplace e faz a captação de sellers para que eles vendam em sua plataforma, o que dispensa grandes investimentos em estoque. Uma das grandes vantagens é o conhecimento prévio que se tem do público. Fica mais fácil construir um portfólio que interesse aos consumidores, acelerar as vendas e aumentar a frequência de compra na loja. Além disso, é uma estratégia que favorece a conquista de novos clientes, impactando também a escalabilidade do negócio e o faturamento.

Já no Marketplace Out, o propósito principal é ampliar os canais de venda. Dessa forma, em vez de abrir seu próprio marketplace, as marcas buscam plataformas já estruturadas, onde possam ofertar os seus produtos.

O especialista comenta que a expectativa é buscar players que já possuam grande audiência e relevância e usá-los para otimizar as vendas. Mapeiam-se plataformas que estejam abertas a receber novos sellers e paga-se uma comissão por venda realizada. Além de aproveitar uma base de clientes já estabelecida, aproveita-se o forte investimento em mídia que essas plataformas mais consolidadas fazem.

Como escolher a melhor estratégia para a Black Friday

O executivo destaca que é preciso conhecer o momento em que o negócio se encontra para identificar a melhor estratégia em cada caso.

“As empresas precisam entender o momento do negócio e suas necessidades, questionando sua relevância em volume de visitas e alcance, sua posição em relação aos concorrentes, se de fato sabe o que o cliente consome e qual é o seu perfil, entre outros fatores que ajudam a tomada de decisão. Além disso, devem ter em mente que não existe uma estratégia ideal. O que existem são objetivos diferentes dentro de um modelo de negócio colaborativo e omnichannel e que é possível, inclusive, adotar o mutualismo com garantia de ganho, ou seja, conciliar Marketplace In e Marketplace Out e explorar as vantagens de ambos”.

Ele acrescenta ainda que buscar apoio especializado ajuda tanto na identificação das melhores soluções, quanto na implementação das estratégias escolhidas.

“Os resultados sempre vão depender de decisões assertivas e de ações bem planejadas, por isso reforçamos sempre a questão de se preparar com antecedência. Como especialistas em soluções para e-commerce e marketplaces, uma certeza que podemos dar é que o varejo digital segue cada vez mais forte e que é preciso aproveitar as tendências. Todos os mercados podem se beneficiar dos marketplaces, pois as soluções existentes podem ser adaptadas e customizadas para cada tipo de negócio”, finaliza.

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