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Tecnologia e visão de negócio: a combinação do planejamento tributário contemporâneo

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Por Karen Semeone, gerente tributária da Systax.

Manter uma postura de evolução contínua é um pressuposto quase que obrigatório para empresas que miram o crescimento. Sob o espectro tributário, dentro de um contexto em que informações são armazenadas e movimentadas a todo instante, tendo incidência sobre a saúde e o ordenamento financeiro de pequenas, médias e grandes organizações, essa premissa também se faz valer, sendo avalizada por gestores que buscam um espaço de conformidade e estabilidade para crescer.

O cenário tributário tem funcionado em um modus operandi de alta volatilidade. As engrenagens estão se movendo, seja em prol de soluções que simplifiquem entraves históricos, como é o caso da Reforma Tributária, recém aprovada pelo Congresso Nacional, ou na instância privada, seguindo a gerência de lideranças que visualizam na tecnologia uma oportunidade para reformular o departamento fiscal.

Em termos práticos, pensar no planejamento tributário é pensar no negócio e sua vitalidade competitiva. Na mesma medida em que é possível colocar o setor fiscal a serviço do crescimento econômico e a instituição de uma cultura de compliance, os riscos também são proporcionais para o inverso.

Ou seja, uma situação fiscal conduzida de forma indevida, sem nenhum compromisso com a integridade dos dados e uma comunicação efetiva com órgãos fiscalizatórios, pode comprometer a estratégia da empresa em sua totalidade. Frente às possibilidades, qual é o melhor caminho?

O princípio da simplificação refletido em ganhos fiscais

Como citado anteriormente, o exemplo da Reforma Tributária é bastante simbólico, por lidar, de maneira incisiva, com a simplificação do sistema tributário. Internamente, as empresas não estão isentas desta finalidade: é possível estruturar operações fiscais simplificadas, em uma rotina de tarefas automatizadas e que funcionem com mais eficiência e celeridade. Desde etapas de cálculo de impostos à emissão de notas fiscais, a tecnologia é capaz de destravar toda a cadeia processual que cerca a esfera tributária, deixando o negócio em sinergia com princípios de compliance.

Além dos benefícios de viés operacional, com as equipes envolvidas ganhando tempo hábil e tendo muito menos retrabalho, abre-se portas para que haja uma integração com a alta gestão, personificada por decisões estratégicas que visem oportunidade promissoras no que tange a economia e a lucratividade do negócio.

A presença tecnológica, portanto, apresenta o diferencial de estruturar um cotidiano de processos padronizados pela excelência, e de quebra, oferece insumos para que decisões conscientes sejam tomadas.

Planejamento guiado por diagnósticos e prevenções

Do ponto de vista tributário, é de suma importância que a empresa tenha condições de diagnosticar gargalos e focos de aprimoramento, e isso só é factível com o aporte de uma ferramenta robusta, de confiabilidade e eficácia comprovadas.

No universo fiscal, para acompanhar o dinamismo de prazos, mudanças e obrigações, é sempre preferível que o contribuinte tenha os artifícios para automatizar etapas as quais, se apoiadas por sistemas manuais, podem provocar riscos nocivos à conformidade dos processos.

Concluindo o artigo, volto a ressaltar que o departamento fiscal não deve, em nenhuma hipótese, ser colocado em segundo plano, como uma área de relevância negociável, por assim dizer. Pelo contrário, sua imperatividade é comprovada por ganhos significativos e perdas evitáveis, cabendo ao gestor, junto de seus profissionais, a missão de criar um terreno tributário que ofereça segurança jurídica e oportunize contribuições que alavanquem a competitividade do negócio.

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