A Clara recebeu autorização do Banco Central do Brasil para atuar como instituição de pagamento no país, nesta quarta-feira, 9 de agosto. A fintech ainda anunciou a mudança da sede para São Paulo.
Como instituição de pagamento, a empresa pode emitir moeda eletrônica e instrumentos pós-pagos.
Na prática, isso permitirá que a startup continue oferecendo produtos e serviços como cartões de crédito corporativos pós-pagos que já são referência no mercado, e expanda a oferta de produtos digitais para se consolidar como a principal referência em pagamentos corporativos. Ou seja, a partir de agora, a empresa pode lançar outros meios de pagamentos, bem como conta digital para empresas para concentrar a gestão de todos os gastos em um só lugar.
Para que possa focar nos lançamentos dessa nova gama de produtos no Brasil e alcance a meta de fazer do país seu maior mercado até 2024, a maior parte da liderança, cerca de 50%, passa a estar baseada na região.
Gerry Giacomán Colyer, CEO e cofundador, explica que a autorização do Banco Central foi fundamental, e contar com a liderança atuando do Brasil também contribuirá muito para que consigam atingir os objetivos até o próximo ano.
“Queremos oferecer muito mais que cartões de crédito para nossos clientes e atender as necessidades de empresas com o perfil de enterprises.
Atualmente, a fintech tem dobrado o volume transacionado no Brasil a cada semestre. A velocidade acelerada está alinhada à ambição de transacionar cerca de R$ 2 bilhões em cartões de crédito por ano no país no próximo ano e um montante ainda maior por meio de outras formas de pagamento que poderão ser oferecidas a partir de agora.
“Estamos em constante contato com nossos clientes para ouvi-los e desenvolvermos tudo que precisam para que possam operar com mais clareza e agilidade. Isso explica nosso crescimento e também o motivo por trás de termos trabalhado para sermos reconhecidos pelo BC como instituição de pagamento. Em breve, teremos diversos lançamentos que devem entregar a eles as ferramentas necessárias para que consigam trabalhar de forma cada vez mais eficiente”, finaliza.