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Fintech alcança R$ 72 milhões sob gestão com solução inovadora na América Latina

Beacon
Foto: divulgação

A Beacon, especializada no mercado de Wealth Management, alcançou em um ano mais de 100 empreendedores do ecossistema brasileiro e captou R$ 10 milhões em rodada liderada pela SaaSholic e com investidores-anjos como Paulo Veras, Sergio Furio e Marcelo Lombardo.

Até o momento a empresa reúne mais de 100 tech founders na carteira de clientes e soma R$ 72 milhões em ativos sob gestão.

Em um momento em que as fintechs assumem o protagonismo no gerenciamento de recursos em todo o mundo, emergem alternativas focadas em dores específicas. As wealthtechs, como são conhecidas as empresas de fundo tecnológico voltadas para wealth management, buscam proteger, alavancar e planejar os ativos financeiros de fundadores de startups ao longo de suas jornadas à frente de negócios fomentados por venture capital.

No Brasil, a Beacon Founders se apoia na oferta dos serviços de planejamento patrimonial, com gerenciamento de ativos e riquezas, com o intuito de resolver dificuldades de liquidez dos clientes enquanto ainda estão concentrados no crescimento do negócio.

Atualmente mais de 100 tech founders fazem parte da carteira. Fundada no ano passado por Ricardo Duarte, que atuou na Provence Capital, e por Igor Piquet, que fundou o Endeavor Scale-Up Ventures, onde hoje é conselheiro, a empresa soma R$ 72 milhões em ativos sob gestão.

Os diferenciais de uma wealthtech

Enquanto as fintechs oferecem serviços mais abrangentes e focados, principalmente em aumentar a eficiência e acessibilidade de serviços financeiros, as wealthtechs se concentram na gestão de patrimônio, investimento e planejamento financeiro pessoal. Esse tipo de solução é atraente principalmente para fundadores, que têm seus recursos atrelados ao negócio e, portanto, dificuldade de liquidez durante o crescimento.

Ricardo Duarte destaca que a empresa quer ser a opção preferencial dos fundadores que querem construir negócios memoráveis e que precisem garantir um equilíbrio de risco e retorno pessoal para seguir construindo seus negócios.

“Seremos a versão 2.0 da indústria de wealth management, agregando tecnologia e personalização da oferta para as necessidades específicas de tech founders”.

A intenção da wealthtech é continuar crescendo e fortalecer a atuação como private banking, para isso irá expandir a oferta de serviços.

O equity pool, uma espécie de fundo de investimento em que os próprios empreendedores oferecem um pequeno pedaço das ações que detém em suas startups sem precisar se descapitalizar, foi o primeiro serviço lançado pela Beacon. Nele estão reunidas mais de 35 empresas participantes, como Warren, Omie, Conta Simples, Kovi, Musa e Sami.

Igor Piquet reforça que operam uma “sociedade secreta de fundadores”, apenas com convidados.

“Em pouco tempo construímos uma comunidade única, que colocou juntos tech founders com muita experiência, que não só diluem os riscos de seus ativos, como se conectam de forma direta e genuína pela sociedade mútua de seus negócios”.

O modelo, inédito na América Latina, foi sustentado por uma robusta estrutura financeira, a partir dos aportes da SaaSholic e dos investidores-anjo no negócio, além de respaldo de diversas assessorias jurídicas com atuação multinacional, como Foley & Lardner e BZCP.

Para esse semestre o intuito da Beacon, é conectar o pool equity a um novo serviço que garanta liquidez aos fundadores. Além disso, a wealthtech oferece consultoria e assessoria para planejamento jurídico patrimonial e para estruturação, por exemplo, de holdings familiares que possam facilitar a gestão e proteger o patrimônio dos fundadores.

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