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O objetivo final de nossos negócios deve ser a produtividade ou a qualidade de vida ?

Foto: divulgação.

Em meio a transformação digital da economia e sociedade, por vezes, nos vemos colocando a “carroça na frente dos bois”. 

Exemplo disso são as startups que nos últimos 2,5 anos captaram mais dinheiro do que realmente precisavam, investindo em “rampar” o desenvolvimento dos seus produtos, contratando mais pessoas do que realmente precisavam, levando essas mesmas pessoas a picos de trabalhos sem precedentes e depois demitindo-as adequando suas operações ao que realmente precisavam.

Detalhe, em grande parte, os produtos com incríveis funcionalidades, tecnologias hypadas e planos de crescimento e retenção de clientes com previsões financeiras invejáveis, não entregaram a performance e resultados que prometiam, pois não conseguiram ser simples e funcionais, ou seja, úteis aos seus usuários. 

Mas produtividade afinal de contas é sobre – contratar mais pessoas para produzir mais ou contratar menos pessoas para produzir mais ?

Se você respondeu que sim para alguma das perguntas acima, não é sobre produtividade que estamos falando. 

Produtividade é sobre ter as competências adequadas para resolver problemas específicos de negócios. Ou seja, o seu tempo, esforço e competências (conhecimentos, habilidades, atitudes) estarão sendo aplicados na mesma proporção que o problema demanda para ser resolvido. 

Agora, imagina, que para a equação – tempo, esforço e competências – ser “satisfeita”, você precisa estar engajado a resolver o problema, ou seja – fazer o que gosta, fazer bem e ter desafios que reconheçam e valorizem a aplicação do seu mesmo – tempo, esforço e competências.

Portanto, se a produtividade é resultado do engajamento, por que não focamos em simplesmente ter pessoas mais engajadas em nossas empresas, oferecendo maior qualidade de vida ? Não é óbvio, que elas produzirão mais ? 

Produtos são construídos para engajar os usuários, entregando simplicidade e utilidade, nossa prioridade nos negócios deveria ser – simplificar e tornar funcional a vida de quem constrói os produtos – reduzindo a fricção na sua jornada, para que sejam mais produtivos. 

Devemos pensar no digital workplace como uma forma de melhorar a vida das pessoas e torná-las mais produtivas e felizes. Não devemos apenas nos concentrar em implementar novas tecnologias, mas também em pensar em como essas tecnologias podem ser usadas para criar um ambiente de trabalho melhor para todos.

E aí, o que acham ?

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Growther por natureza e convicção, é fundador da HumanAZ

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