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Como a logística transforma os processos de venda e entrega das grandes indústrias no e-commerce

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

Por Mário Rodrigues, CEO da Frete Rápido.

As empresas estão acostumadas com operações de grandes volumes, principalmente, de carga fechada. Seus Centros de Distribuição, seus softwares e seus colaboradores lidam diariamente com fretes lotados e quando essas empresas se predispõem a atender ao consumidor final, isso tudo muda.

Embarcar 1.000 geladeiras dará espaço para 1 apenas, verificar se o caminhão está cumprindo a rota correta pode acarretar em dezenas de ocorrências que precisam chegar o mais rápido possível no smartphone do consumidor. Muitas transportadoras são avaliadas por critérios árduos, algumas sobrepostas nas mesmas áreas de atuação, sendo definidas por cubagem, prazo de entrega e preço.

Além disso, existe todo o contexto do cenário econômico do Brasil, as retrações de setores, baixo poder de compra, custo elevado de matéria prima, e, nisso as empresas se vêem obrigadas a gerar lucro.  Ele  tem que sair de algum lugar, ou aumenta preço – mas o poder de compras reduz – ou aumenta a eficiência reduzindo custos, e a logística pode proporcionar isso.

Recentemente, realizamos uma pesquisa em parceria com o E-commerce Brasil, que aponta que quase 2/3 das empresas sentem dificuldade na hora de prospectar, contratar, integrar, operar e gerenciar transportadoras. Outras tarefas como comprovação de entrega, rastreabilidade e auditoria também são citadas como dores.

Gráfico

Descrição gerada automaticamente

Há uma convergência aqui, a busca pela rentabilidade entregará o remédio para essas dores. Um sistema logístico unificado e integrado favorecerá a redução de custos dos fretes, a otimização de volumes e, entregará uma jornada de compra melhor ao consumidor. E se bem-feito possibilitará expandir mais rápido do que os concorrentes.

No entanto, é preciso pensar no futuro, seguir inovando e aproveitando as possibilidades à medida que vão surgindo. Uma destas possibilidades, é o poder de marca que as indústrias têm e a utilização da estrutura física que podem se tornar CDs (centros de distribuição) avançados possibilitando uma redução no prazo de entrega e menor custo de frete.

Ainda no panorama futuro, haverá também as indústrias que vão se especializar nisso e farão fullfilment para seus vendedores, que hoje são distribuidores e varejistas, induzindo-os a acompanhar o processo de compra e venda de ponta a ponta.

Porém, para que esse futuro se torne realidade é preciso dar espaço para funcionalidades mais assertivas e reavaliar o uso de ferramentas como o TMS. Existem diversos motivos pelos quais alguns sistemas já não funcionam, sem multi origem não dá para aproveitar as estruturas físicas, se existe dificuldade de integrar processos e gerar estabilidade no software, não dá para escalar e operar e se tem um alto custo, inviabiliza o lucro.

O setor precisa de uma ferramenta de baixo custo, flexível e robusta, multicanal e integrada à todas as origens possíveis e que tenha atuação 360º na operação, desde antes do consumidor montar seu carrinho até a gestão, de forma resumida.

Os parceiros de entrega precisam ser integrados num único TMS, independente do modal, seja rodoviário, aéreo, expresso ou até mesmo apps como a Uber, por exemplo. Essa integração por sua vez possibilitará o cálculo de frete de forma rápida, tornando possível criar campanhas de frete grátis por marca, por SKU, por CEP entre outras coisas. As embalagens também devem ser consideradas na operação de uma indústria, evitar o uso de caixas maiores do que os produtos vai gerar até 30% de economia nos fretes.

Assim, como uma linha de produção, a gestão logística precisa ser cíclica e contínua. Nosso país tem medidas continentais, e mais de 266 mil empresas de transportes, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Medi-las é extremamente importante, só assim as decisões de trocar uma por outra serão fundamentadas em seus próprios contratos de nível de serviço.

O setor industrial é bem mais antigo que o e-commerce, a governança de auditoria e pagamentos validados também devem se fazer presente, mesmo que a operação digital esteja incipiente, é possível inovar com gestão.

Algumas empresas já perceberam isso e saíram na frente.

A Bom Pastor, indústria moveleira, que utiliza o nosso TMS conta, atualmente, com 100% das suas transportadoras integradas em seus canais de venda. A consequência do upgrade na operação, através da troca de TMS, pode ser vista no SAC, os chamados caíram incríveis 60%. 

Outro case nosso do varejo é a DPSP (Drogaria São Paulo e Pacheco). Antes do TMS FR sofriam com falta de integração e visibilidade na operação. Com a nossa solução contam com mais de 1.400 origens integradas conosco, site e apps. Por serem fármacos têm ainda a demanda por entregas super expressas, hoje, após a implementação do TMS FR eles conseguem gerenciar diversas transportadoras, tudo na mesma interface, independente das particularidades de cada qual. A comunicação com o cliente também melhorou, a comunicação se tornou padronizada, rápida e precisa com seus consumidores.

A nossa missão sempre foi moldar o futuro da logística no e-commerce e proporcionar o crescimento de novos negócios integrando embarcadores e transportadores. Cases como esses são possíveis devido aos nossos constantes investimentos para entregar uma solução rápida, flexível e confiável ao mercado. 

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