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Quantidade vs qualidade? Equilibrando essa balança no envio de cobranças 

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Foto: divulgação.

Por Danilo Pecorari, CEO da :hiperstream.

Dentro da realidade de milhares de empresas – independentemente de portes ou segmentos –, a comunicação é um vetor de amplas transformações. Hoje, muito mais do que realizar abordagens simplórias e distantes com os consumidores, é preciso construir vínculos, a fim de superar estratégias engessadas e atuar com mais assertividade e personalização. O que muitos deixam passar, entretanto, é que essa lógica também se aplica à comunicação financeira, como um elemento preponderante para a obtenção de resultados satisfatórios.  

Isso posto, é natural que profissionais encontrem dificuldades para materializar esse objetivo em ganhos factuais, especialmente no que diz respeito à comunicação transacional, na figura de etapas de cobrança e faturamento. Um dos dilemas mais comuns é o excesso de informações lançadas no dia a dia operacional, que podem nublar a visão estratégica de quem precisa, cada vez mais, atuar com mais dinamismo e eficiência, evitando processos morosos e pouco atrativos sob a perspectiva dos clientes.  

No intuito de eliminar qualquer tipo de atrito no pagamento e não fomentar um relacionamento negativo, o momento é bastante convidativo para entendermos, na prática, a importância de separarmos quantidade de qualidade, de modo a compreender como esses dois fatores podem ser equilibrados em prol de uma comunicação financeira orientada à excelência.  

Quantidade não é sinônimo de sucesso 

O excesso de informações, à primeira instância, pode transmitir uma sensação de que o departamento financeiro está preparado para se comunicar com os clientes. Afinal, a matéria-prima está presente, permanecendo à disposição para que todas as abordagens necessárias sejam empregadas. Porém, mesmo com esse cenário promissor colocado à mesa, algumas questões pesam na balança: Esses dados estão acurados? Há uma metodologia de análise por trás das iniciativas aplicadas? Se não existe nenhum trabalho de refinamento e interpretação das informações disponibilizadas, apesar do alto volume de insumos reunidos internamente, é simplesmente improvável que essas referências provoquem os efeitos desejados.  

Para o usuário, é potencialmente mais interessante que o processo de cobrança ou faturamento seja conduzido de maneira assertiva, longe de uma comunicação invasiva e persistente. E o único modo de demonstrar empatia em interações financeiras é tendo como base um background de informações confiáveis sobre o usuário e suas características.  

Em resumo, não é sobre captar e armazenar grandes quantidades de dados e esperar que essa condição reflita em uma comunicação financeira eficaz. Pela personalização no relacionamento com o usuário, a qualidade deve, definitivamente, sobressair. E a tecnologia é parte crucial dessa mudança de direcionamento estratégico. 

O fator qualidade na comunicação financeira 

Para que padrões comportamentais e preferências sejam estabelecidas com exatidão, as informações apresentadas devem ser precisas, relevantes e compreensíveis. Isso traz maturidade para que a equipe responsável avance com estratégias assertivas, convertendo um processo aparentemente estático em uma abordagem flexível e inovadora, que fomente o engajamento do cliente. A qualificação dos dados passa pela análise e conversão desses materiais em insights proveitosos, com o aporte, principalmente, de ferramentas que possibilitem essa leitura.  

Em sistemas manuais, esse nível elevado de consolidação dos dados é dificultado. Além de problemas de ineficiência, posto que não somos preparados para lidar com atividades repetitivas e extremamente exaustivas, há uma abertura inegável para que erros operacionais comprometam a integridade das informações manuseadas. Na ponte para a qualificação, logo, a tecnologia pode e deve ser visualizada como uma aliada de valor inestimável.  

Encontrando o equilíbrio 

Para concluir o artigo, encontrar o equilíbrio entre quantidade e qualidade na comunicação financeira ainda é um desafio, mas não é impossível. Existem meios capazes de facilitar essa jornada, a exemplo de plataformas de integração desenvolvidas, objetivamente, para reformular a relação das empresas com os dados.  

Ao priorizar a condução de uma abordagem humanizada, sinalizando positivamente para a utilização analítica das informações obtidas, o gestor dá um passo decisivo para fortalecer as operações de cobrança e faturamento, demonstrando – com argumentos reais – que sua empresa está genuinamente interessada em eliminar entraves e encontrar as melhores soluções para todos os clientes, sem exceções.  

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