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Frente à alta demanda: ERP é opção estratégica para micro e pequenas indústrias 

Foto: divulgação.

Por Thiago Leão, diretor comercial da Nomus.

Com o final de 2023 se aproximando, o cenário de consumo no Brasil é naturalmente intensificado. Temos o exemplo da Black Friday, período que movimenta o varejo e provoca uma cadeia de promoções e descontos vantajosos para o consumidor, e o próprio Natal, data especial que possui uma aderência gigantesca no mercado nacional. Enfim, não há dúvidas de que o momento é de extrema relevância para segmentos importantes de nossa economia, e claro, isso também vale para o quadro industrial. 

Em prol de escalonar suas operações produtivas e comerciais, muitas indústrias, micro, pequenas, médias e grandes players do setor – resguardadas todas as proporções –, compartilham a expectativa de acompanhar o boom do período atual e converter esse contexto em conquistas econômicas significativas. Entretanto, o fato de possuirmos uma demanda em abundância, permeando por diversas esferas do consumo brasileiro, não é sinônimo de que a estrutura gerencial, operacional e até administrativa do negócio esteja suficientemente madura para suprir grandes quantidades de produção e venda.  

Evidentemente, essa análise é ainda mais prioritária para indústrias menores, em que decisões e medidas voltadas para o fortalecimento da gestão industrial habitam uma margem extremamente enxuta para erros, além, vale sempre mencionar, dos limites orçamentários e ampla competição. Todos esses elementos servem de base para discutirmos o papel de um planejamento estratégico longevo na sustentação de um escopo industrial capaz de explorar, com eficácia, momentos de pico no consumo do país. E a tecnologia, como no uso de sistemas ERPs especializados no segmento de indústria, é parte central desse processo para realização do planejamento e execução das atividades em períodos normais e na preparação para picos de demanda. 

A realidade industrial do curto prazo vs crescimento futuro 

Utilizando como referência a 9ª Rodada da Pesquisa Datafolha, encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi), com o intuito de mensurar o grau de planejamento em micro e pequenas indústrias, é possível afirmar que a preocupação majoritária continua sendo assegurar a ‘sobrevivência’ do negócio, a fim de conquistar uma estabilidade financeira a curto prazo. De acordo com o estudo, cerca de 17% das micro e pequenas indústrias analisadas adotam planejamentos com objetivos a longo prazo. De fato, não há como negar a influência de uma preocupação – genuína, por sinal – de lidar com um imediatismo marcante em nossa conjectura econômica. 

A incidência do porte da indústria em questão, restringindo aspirações de crescimento e impondo obstáculos financeiros, se somada à uma visão macro do ambiente econômico do Brasil, que está sujeito a incertezas e instabilidades, é um quesito que pode impedir micro e pequenas indústrias de expandir seus horizontes estratégicos e extrair grandes resultados de datas como a Black Friday e o Natal.  

Mas o ponto é: o que gestores, que enfrentam esse dilema, podem fazer para contornar o caso? Por um planejamento fortalecido, com respaldo para maximizar processos e organizar uma estrutura industrial efetiva, a tecnologia é um caminho inevitável. Explico o porquê.  

Qual é o papel da tecnologia? 

Em resumo, com a implantação de uma solução compatível com as principais necessidades ligadas à gestão industrial, é totalmente factível fomentar um cotidiano operacional de alta produtividade, de maneira automatizada, segura e com um novo patamar de administração e controle. Com recursos como mapa de cotação de compras, gráfico de Gantt para a programação fina, previsão de estoques mínimos e máximos, tabelas de preços , produtividade dos colaboradores e acompanhamento da produção em tempo real, além de outras funcionalidades que auxiliam em períodos de maior demanda, um ERP especializado se mostra uma ferramenta importante para gestão.  

Isso modifica, de forma substancial, os referenciais da micro ou pequena indústria no momento de construir seu planejamento estratégico. Da área financeira à organização de compras e estoque: um software abrangente racionaliza etapas cruciais para o andamento das atividades industriais, reduzindo gastos desnecessários, otimizando processos e abrindo portas, na prática, para que a empresa explore todo o seu potencial. Agora, em um ritmo produtivo orientado à excelência operacional e digitalização. 

Hoje, encontramos ERPs especializados desenvolvidos, justamente, para instigar essa mudança estrutural e impactar o alcance operacional de indústrias menores. Consequentemente, com mais estabilidade na gestão e um modus operandi de aprimoramento contínuo com a presença tecnológica, é plausível esperar que a indústria tenha condições de estimular um planejamento longevo, seguindo parâmetros confiáveis e, principalmente, elaborados para se adaptar a adversidades e aproveitar potenciais picos de consumo. 

Portanto, para concluir o artigo, ressalto a importância, para micro e pequenas indústrias, de escolher um projeto de ERP Industrial que apresente sinergia com a busca por um crescimento futuro promissor, oferecendo diferenciais indispensáveis de contratação, como aspectos de anuidade, métodos de implantação, entre outros fatores que merecem o devido destaque.  

Mesmo que o caminho apresente dificuldades, definitivamente, contar com o apoio da tecnologia é um dos antídotos mais eficientes para que dores reconhecidas no dia a dia industrial sejam revertidas em vantagens competitivas reais, trazendo sobriedade financeira e muito mais estima comercial para a realidade de micro e pequenas indústrias.  

Do outro lado da mesa, estando a indústria à procura de uma ferramenta para melhorar sua gestão, em períodos marcados pelo calendário comercial, como a Black Friday, é possível encontrar soluções com condições especiais e, assim, reduzir significativamente o orçamento em assinatura e implantação. O sistema ERP Industrial, por exemplo, pode ser assinado com isenção da implantação no projeto Lean e ainda ser somada uma redução do investimento anual. 

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