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Transformação digital deve ditar a forma como marcas e consumidores se relacionam 

Foto: Divulgação

Com um ritmo de crescimento acelerado e com um grande potencial de alcance para as marcas, os produtos digitais precisam impactar pela diferenciação na experiência do consumidor. Diante desse cenário, Bruno Dinato, sócio da weme, consultoria especializada em design e tecnologia, destaca as principais fases que as áreas de marketing devem acompanhar para concretizar uma transformação digital em 2024.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais – Brasscom, a transformação digital, mobilidade e conectividade deve gerar R$ 845 bilhões em investimentos no Brasil entre os anos de 2021 e 2024. O sucesso para desenvolver um bom produto digital reside em aplicar uma das competências fundamentais do marketing, que é a capacidade de compreender profundamente as pessoas e suas necessidades, para promover a experiência adequada aos consumidores.

1 – Definir qual solução o público precisa

Antes de tudo, as marcas devem olhar para as dores e necessidades de seu público. Ideias muito tecnológicas podem não corresponder ou não ter a compreensão clara da solução que precisam entregar. A abordagem de todo o processo de criação, bem como, a entrega final do produto, devem ser centradas no usuário. 

2 – Testar e testar

Com o conhecimento sobre o que precisa ser solucionado, o próximo passo é a geração de testes de soluções potenciais. A experimentação por prototipagem rápida e interatividade auxilia a obter versões simplificadas dos projetos propostos, coletar feedbacks e ajustar conforme necessário. Este ciclo de desenvolvimento de avaliação da plataforma pode acontecer várias vezes até que se chegue a uma proposta viável.

O tempo para a desenvolvimento de uma ideia pode variar e todo o processo deve ser adaptado à medida que a proposta é desenvolvida e de acordo com o resultado que se espera alcançar. A avaliação, a observação dos dados e o comportamento de uso vão ditar como esse projeto vai evoluir e quais as mudanças ou novas funcionalidades serão necessárias. 

3 – Análise de dados

Ter uma versão inicial ativa é crucial, pois ela fornece dados reais e insights sobre a interação dos usuários. Isso possibilita ajustes mais precisos e inovações baseadas nas necessidades reais dos clientes, tornando o processo de melhoria do produto contínuo, efetivo e orientado por análises.

“A natureza de um projeto digital é dinâmica e adaptável, garante a vantagem de poder aprender, revisar e aperfeiçoá-lo continuamente com base no feedback e no comportamento do usuário. Contudo, é essencial manter um monitoramento constante das expectativas e experiências dos clientes, pois isso direciona os ajustes e inovações necessárias para manter o produto relevante e bem-sucedido no mercado,” afirma Bruno Dinato, sócio  da weme. 

4 – Tendência no relacionamento com o cliente

A evolução da Inteligência Artificial (IA) Generativa auxilia a analisar, sintetizar e prever o comportamento dos consumidores e sua interação com o produto. A transformação digital representa uma mudança significativa na forma como as empresas podem estreitar o relacionamento com os clientes e atender às suas necessidades, evidenciando os diferenciais de seus serviços. 

Uma tendência que tem se apoiado na tecnologia é a preocupação sócio-ambiental.  Desenvolver produtos digitais requer que o marketing equilibre inovação e responsabilidade. Esse tipo de tecnologia deve ser eficiente e, ainda, sustentável e inclusiva para ser bem percebida pelo usuário. 

“O crescimento acelerado da tecnologia abre oportunidades no mercado. Empresas que incorporam tecnologias digitais e adaptam suas estratégias podem identificar e aproveitar nichos emergentes, ampliar o alcance da marca e se aproximar de públicos estratégicos”, conclui Dinato. 

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