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3 especialistas explicam como os ataques cibernéticos têm avançado

Foto: afra32/Pixabay
Foto: afra32/Pixabay

Celebrado em 28 de janeiro, o Dia da Conscientização do Dia Internacional da Privacidade de Dados foi instituído pelo Conselho da Europa (CE) para promover a percepção sobre a importância de garantir a privacidade dos dados pessoais. Uma data considerada importante para os dias atuais. 

Visto que o mundo está cada vez mais digitalizado, com aumento da coleta e do manuseio dos dados pessoais, é normal que gere uma ocorrência maior dos incidentes que envolvem nossas informações, tornando a segurança um elemento mais importante do que nunca. A verdade é que quanto mais as tecnologias avançam, mais os cibercriminosos avançam em conjunto.

De acordo com o relatório Crimeware and Financial Threats 2024, da empresa de cibersegurança Kaspersky, para este ano, os cibercriminosos têm a possibilidade de empregar ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, o Google Bard, o Copilot, o Midjourney, entre outras tecnologias, para desenvolver e aprimorar linhas de código maliciosas em ataques cada vez mais sofisticados.

Diante desse cenário, Emerson Lima, CEO da Sauter, referência em serviços de analytics, engenharia de software, dados e, principalmente, em IA Generativa, explica que o período pandêmico e o avanço das práticas digitais foram alguns dos motivos que impulsionaram o crescimento nos crimes cibernéticos nos últimos anos.

Apesar da crescente quantidade de tempo e dinheiro que empresas e governos têm investido no setor, a imaginação dos hackers em questões como engenharia e eficácia, se desenvolvem de forma semelhante. É chegada a hora das empresas e as pessoas terem cuidado redobrado”, pontua.

Para Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa de tecnologia que desenvolve soluções para busca e estruturação de informações extraídas de grandes volumes de dados (Big Data) da internet e outras bases de conhecimento, no ano passado, grandes players do mercado foram vítimas de ataques que, sem dúvida, causaram grandes problemas às organizações.

Em outras palavras, a segurança no mundo digital, mais do que nunca, precisa ser o foco das pequenas, médias e grandes empresas. Infelizmente, ataques cibernéticos são uma realidade e tendem a se intensificar ainda mais. Portanto, aqueles que buscarem alternativas para se prevenir contra eles conseguirão evitar problemas maiores“, complementa. 

Em complemento, Ricardo Maravalhas, fundador e CEO da DPOnet, empresa que tem o objetivo de democratizar, automatizar e simplificar a jornada de conformidade com a LGPD por meio de uma plataforma SaaS, afirma que compartilhar muitas informações pessoais publicamente ou clicar em links suspeitos são comportamentos arriscados e uma das principais formas dos golpistas extraírem informações.

Os golpistas procuram usuários mais desatentos ou confiantes para realizar seus golpes. Aí entra a importância das organizações promoverem a conscientização e treinamento da LGPD, que estabelece diretrizes claras sobre como as organizações devem coletar, processar, armazenar e proteger as informações pessoais dos indivíduos. Incluindo todo tipo de segurança adequada para prevenir e responder a possíveis ataques cibernéticos que possam comprometer a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados pessoais”, conclui. 

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