Por Farias Souza, CEO da Board Academy.
Novas oportunidades profissionais e mais qualidade de vida são os principais objetivos de quem busca uma transição de carreira. No entanto, mudar e trilhar um novo caminho exigem dedicação, pesquisa e planejamento. É preciso refletir, preparar-se financeiramente e analisar possíveis cenários.
A função de conselheiro de empresas está entre os cargos mais procurados atualmente para quem pretende mudar de carreira. A área tem salários atrativos.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa revela que 57,6% dos conselheiros de administração e 61,9% dos conselheiros consultivos são remunerados com salários que podem passar dos R$ 15 mil por mês.
Porém, engana-se quem acha que esse tipo de atividade é exclusivo de executivos mais antigos que já encerraram seu trabalho em grandes companhias. Atualmente, há oportunidades que abrangem profissionais de diferentes idades e perfis.
1. Tenha experiência
Para se tornar um conselheiro, é preciso criar uma experiência relevante como executivo. Além da formação, é fundamental contribuir com ideias inovadoras e auxiliar em crises.
2. Currículo
Parece óbvio, mas não é: fazer um currículo focado para vaga em conselhos ajuda a abrir portas. Os conselhos selecionam seus membros com base em habilidades e comportamento. Portanto, é necessário saber sobre liderança, confiança e mentalidade analítica.
3. Especializações
Estudar e aprofundar conteúdos são essenciais. Há vários cursos no mercado que podem auxiliar na transição de carreira e que contribuem para a formação na área. Entre eles estão gestão de riscos corporativos, liderança, conselheiros de administração, administração corporativa para herdeiros e acionistas de empresas familiares etc.
Além disso, entender sobre finanças também é importante. O conselheiro precisa saber sobre os números e a situação da empresa.
4. Saiba trabalhar em equipe
Conselho gera debates e toma decisões coletivas. Por isso, uma das principais habilidades é saber trabalhar em equipe. É preciso ter interesse no que o outro fala, além de uma escuta ativa. A inteligência emocional e a mediação de conflitos também são cruciais para se tornar um conselheiro de autoridade e respeito.