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Startup fatura R$ 59 milhões com sistema que dá choque em ladrões de cargas nas estradas

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

Segundo dados da Overhaul, no ano passado houve mais de 17 mil ocorrências de roubo de cargas no Brasil, um aumento de quase 5% em relação ao ano anterior. Sete em cada dez roubos ocorreram no eixo Rio-São Paulo. O relatório ainda revela que as cargas mais visadas pelos criminosos eram aquelas que transportavam alimentos e bebidas.

O aumento desse tipo de crime no Brasil fez com que marcas que oferecem soluções tecnológicas contra roubos de cargas registrassem crescimento, como é o caso da T4S Tecnologia.

A startup de São Paulo, que iniciou suas operações em 2017, surgiu após os idealizadores da empresa, os empresários Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, sentirem na pele o que era sofrer com os prejuízos de roubo de cargas.

Antes disso, eles tinham uma empresa de logística em 2003, a Direct Express/Directlog, maior operador logístico de e-commerce no Brasil, e passavam por essa situação direto.

Atuando nessa área de transporte, eles constataram como é difícil ter de enfrentar os danos em decorrência do roubo de cargas, então decidiram que o próximo projeto seria algo relacionado ao setor de segurança de transporte.

Com a experiência adquirida nos tempos em que ambos trabalhavam com logística, eles desenvolveram um sistema batizado de Bloqueador Independente.

Como o fator tempo é a chave do sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam sair do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, O Bloqueador T4S dificulta essa rapidez ao criar uma série de dificuldades a quem tenta desativá-lo”, explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da startup.

A empresa também oferece serviços inusitados para evitar o roubo de cargas nas estradas, como é o caso da Blindagem Elétrica, que no caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, o criminoso recebe um choque de alto impacto de 20 mil volts, porém não letal.

Por meio de sensores espalhados nos painéis que revestem todas as faces do baú dos caminhões, qualquer tentativa de perfuração ou corte dispara um alerta para uma central de atendimento, além de uma sirene e um choque elétrico. 

O faturamento da empresa no ano passado foi de R$ 59 milhões, e a expectativa é encerrar este ano com faturamento de R$ 82 milhões.

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