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Avanços em IA generativa estimulam inovação nas organizações

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

A Inteligência Artificial (IA) generativa é uma promissora técnica da ciência e análise de dados. Oferece às instituições uma chance de inovação e adaptação em um mercado em constante evolução.

Compreender como integrá-la de maneira eficaz tornou-se um desafio crucial para aqueles que buscam continuar à frente da transformação digital. 

Mais do que dominar cada ferramenta individualmente, é essencial possuir o conhecimento necessário para formular as perguntas corretas e compreender os limites e as possibilidades da IA generativa.

Essa compreensão permite uma colaboração mais eficaz com profissionais treinados, aumentando o potencial da tecnologia.

“Há um risco que acompanha o aumento da produtividade por meio da IA generativa: o que as organizações farão com o tempo poupado por colaboradores em processos e operações do dia a dia? Em primeira instância, fala-se sobre a substituição de diferentes categorias de trabalho por conta do desenvolvimento tecnológico. Mas, imaginando que essa substituição aconteça, as empresas também serão afetadas: precisarão de um perfil de profissional que raramente é formado e fomentado dentro das próprias organizações”, destaca Valentim Biazotti, fundador da aceleradora de inovação corporativa, WaM.

Um exemplo do impacto da IA generativa é evidenciado no setor de pesquisa e design, conforme destacado no relatório da McKinsey. Estima-se que a aplicação dessa tecnologia poderia desbloquear até 60 bilhões em produtividade, representando um salto significativo na eficiência e na capacidade de inovação das organizações.

E para fomentar o aprendizado desses talentos, é importante capacitar diferentes times para testar a tecnologia em tarefas do dia a dia e gerar oportunidades, além de criar um canal de mensagens dedicado ao compartilhamento de sucessos e desafios. Ainda de acordo com a McKinsey, quanto mais profissionais utilizam a IA generativa e compartilham as experiências com outros, melhor eles se tornam.

Também é preciso desenvolver recursos de teste e implementar processos robustos para detectar qualquer resultado inesperado após o lançamento de um projeto em colaboração com a IA.

Basicamente, é importante investir no alinhamento de toda equipe para que fique claro quem precisa assinar cada etapa do processo. Isso pode retardar o desenvolvimento inicial, mas acelera o ritmo e a qualidade geral das entregas, reduzindo erros e o tempo ideal para corrigi-los.

Ou seja, apesar da capacidade de criar valor, a eficácia da IA generativa surge apenas quando aliada com a cultura e capacidade organizacional e tecnológica da empresa para inovar, implantar e aprimorar processos em escala. Sendo assim, a soma de todos esses fatores pode ajudar a organização a impulsionar o seu desenvolvimento e crescimento no mercado.

“Como toda tecnologia, a IA generativa também é um meio para um fim. Ela pode ser aplicada para o ganho de produtividade ou para a democratização da inovação, termo cunhado por Eric von Hippel do MIT. Para cada um desses objetivos, habilidades e competências mudam drasticamente”, defende.

Treinamentos e dinâmicas, por exemplo, desempenham papel fundamental na implantação bem-sucedida da IA generativa, capacitando indivíduos com as habilidades essenciais para conceber ideias inovadoras e compreender como integrar essa tecnologia como um recurso complementar e não como uma solução única.

“A inovação não virá apenas da tecnologia. Para que tenhamos um ambiente em que a criatividade humana é assistida por uma IA generativa, precisamos de pessoas capacitadas a pensar não apenas em ‘apagar os incêndios do dia a dia’, mas também imaginar novos futuros e possibilidades”, conclui.

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