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Do ChatGPT à Sindy: personalização é chave da incorporação de IA nas empresas 

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Foto Priscilla Fiedler/divulgação.
Foto Priscilla Fiedler/divulgação.

A ascensão exponencial do uso de aplicativos de Inteligência Artificial (IA) nas empresas, evidenciada pelo estudo da Netskope, destaca a relevância crescente dessa tecnologia no ambiente de trabalho. Mais de 10% dos usuários corporativos acessam, ao menos, um aplicativo de IA generativa por mês, enquanto um ano atrás esse número era de 2%. Em 2023, o ChatGPT liderou como o app mais popular, representando 7% do uso corporativo. 

Este aumento significativo sinaliza a necessidade de explorar o potencial da personalização da IA para otimizar sua utilidade. À medida que mais empresas buscam integrar a IA em suas operações, gerando mais competitividade, a personalização torna-se uma estratégia-chave para maximizar os benefícios dessa tecnologia e se destacar no mercado. Um exemplo notável é a assistente virtual Sindy, desenvolvida pela startup de software para administradoras de condomínios uCondo, que se destaca ao proporcionar uma abordagem direcionada para cada gestora de condomínio.

Essa assistente virtual não apenas reúne informações gerais sobre regras condominiais, mas se adapta de acordo com as especificidades de cada condomínio. Isso garante que a IA seja uma aliada eficaz na promoção de uma convivência harmoniosa dentro do condomínio e na facilitação das operações cotidianas, como a gestão financeira, por exemplo, que costuma ser um dos pontos mais desafiadores da gestão condominial.

O aumento do uso de aplicativos em nuvem é um reflexo adicional da tendência geral de incorporar tecnologias inovadoras. Infelizmente, ao mesmo tempo, isso aumenta os riscos de segurança, especialmente relacionados a ataques de hackers e golpes. Por isso, ao desenvolver  aplicativos de IA personalizados, é preciso implementar controles e recursos avançados de proteção de dados, além de manter uma comunicação contínua com os usuários sobre a forma correta de utilização do app, além de enviar comunicações  sobre golpes e facilitar ao máximo o acesso aos canais de atendimento.

Assim como em 2014 o Brasil viu a necessidade de criar um Marco Civil da Internet para estabelecer princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da rede, acredito que estamos caminhando para um momento em que a regulamentação do uso da Inteligência Artificial (IA) se tornará pauta. Essa regulamentação funcionaria como uma proteção tanto para empresas quanto para usuários, garantindo que a tecnologia seja utilizada de forma ética, responsável e transparente.

Afinal, a IA está se tornando cada vez mais poderosa e presente em nossas vidas. Ela está sendo utilizada nos mais diversos setores, como saúde, finanças, educação, transporte e imobiliário. Essa rápida expansão traz consigo uma série de preocupações, como o viés algorítmico, os riscos à privacidade e a falta de transparência. Sua regulamentação é um tema desafiador, mas inevitável, e a participação de todos os setores da sociedade nessa discussão é essencial para que possamos construir um futuro tendo a IA como aliada.

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sócio-cofundador da uCondo e da evoluBe, investidor, mentor e coautor do livro Seja (Im)Perfeito.

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