Por Thiago Leão, diretor comercial da Nomus.
Cada indústria é única e exige soluções que atendam seus contextos e necessidades próprias, principalmente quando falamos de pequenas e médias indústrias, com necessidades, dificuldades e particularidades próprias se comparadas com grandes organizações.
Com as demandas do setor aumentando, indústrias de menor porte enfrentam desafios para se manterem competitivas e com melhores resultados, sendo crucial voltarem suas atenções para práticas saudáveis e soluções eficazes, que tragam expertise e capacidade de produção para seus escopos.
Nesse ponto, entre outras possibilidades, as tecnologias disponíveis no mercado, como um software ERP, se mostram viáveis e propulsoras de grande impacto.
Nesse sentido, pensando que integração e eficiência operacional são pilares de sustentação para aprimorar o desempenho das PMEs (Pequenas e Médias Empresas), a tecnologia entra como protagonista, sendo mais do que uma alternativa vantajosa, quase como uma necessidade para preencher lacunas e introduzir melhorias.
Inclusive, um estudo divulgado pela Microsoft, em março de 2023, trouxe uma evidência otimista, reportando que 98% das pequenas e médias empresas reconhecem o impacto positivo que atrelar tecnologia aos seus negócios surtiu.
Esta pesquisa abre caminhos para que mais PMEs adquiram o mesmo mindset inovador e passem a fazer parte do mundo empresarial, falando a mesma língua tecnológica que grandes empresas, sempre respeitando seus limites e contextos.
Verdade ou mito: PMEs não conseguem atingir alta produtividade?
Dentro da infraestrutura de pequenas e médias empresas, o desempenho e a longevidade no mercado é um caminho que conta com obstáculos referentes a concorrência, gestão financeira, recursos limitados e gerenciamento de riscos, além de outros impactos externos, como oscilação do preço e disponibilidade de matéria-prima. Dentre eles, encontramos a carência de integração como uma das causas que influenciam negativamente o planejamento e os resultados das PMEs.
O quesito produtividade, em específico, é também citado no relatório da Microsoft, afirmando que 27% dos negócios entrevistados apontam que a eficiência da empresa é um desafio para seu desenvolvimento.
Estreitando ainda mais o assunto, PMEs podem enfrentar dificuldades para se adaptarem rapidamente a mudanças empresariais, desde implantações de tendências tecnológicas até novas regulamentações que colocam o Compliance em jogo, além, claro, de mudanças nas preferências do mercado consumidor, o que impacta a imagem da empresa perante seus usuários e competidores.
A falta de flexibilidade, com isso, afeta a capacidade de inovação e, como efeito dominó, também expõe as demais vulnerabilidades, como acompanhar o ritmo da concorrência, ter os mesmos recursos, e ter a mesma expertise para lidar com os riscos.
É evidente, por isso, que PMEs não devem ter medo de se aliar a soluções e ferramentas que possam estruturar seus processos e seus métodos de gestão, encontrando respostas positivas quando se têm como modelo o ERP (Enterprise Resource Planning), um sistema que atua justamente para fortalecer a desenvoltura de empresas de menor porte, oferecendo gestão integrada e otimização de operações.
Um ERP é a opção ideal para as indústrias se modernizarem rumo à digitalização
Assim que encontramos um problema em algum processo, ou identificamos que os resultados da empresa não estão performando como deveriam, o desejo por encontrar uma solução que sane tais problemas é automaticamente acionado.
Para PMEs que precisam dessa ajuda especializada e com consultoria eficaz, o sistema ERP não só ajuda o gestor e sua equipe a atuar na resolução dos problemas, mas também como um software que antecede prevendo intercorrências, fortalecendo o negócio por meio de informações seguras e confiáveis e prevenindo má gerência com falta de controle tornem a se repetir.
Indústrias de pequeno e médio portes que usufruem de sistemas ERP democratizam o acesso à tecnologia de gestão industrial, um grande passo de melhoria de qualidade e performance para negócios que estão em estágio inicial ou ainda nos primeiros patamares do crescimento.
O controle, com certeza, é o grande diferencial que um ERP pode oferecer, permitindo que vendas e faturamento, bem como conciliações financeiras, produção, estoque, qualidade, chão de fábrica e todos os demais setores sejam monitorados.
A organização de programação da produção também recebe o toque de aprimoramento da ferramenta ERP, unindo tais processos com outras áreas que está relacionada, aumentando o nível de produção e simplificando etapas, tornando-as menos custosas e com a devida inteligência sendo aplicada.
É evidente que a dinâmica do mercado muda constantemente e ser elástico para acompanhar tais mudanças é um requisito para a vitalidade de empresas, principalmente se falarmos de pequenos e médios negócios.
Comecemos, portanto, a compreender que indústrias menores não estão fadadas a terem produtividades menores, pelo contrário, estas empresas conseguem se destacar em seus meios se combinarem tecnologia em suas infraestruturas e investirem em ERPs especializados e com experiência no processo de tansformação, a fim de conquistarem uma gestão operacional segura, eficiente e preparada para visualizar oportunidades que, sim, também estão ao alcance de indústrias menores.