Por Alexandro Dias, CEO da ALFA Sistemas.
O varejo está entre os setores mais promissores do país. Prova disso, de acordo com dados do IBGE, é que, só em janeiro de 2024, o segmento registrou uma alta de 8,2% em comparação com o mesmo mês no ano anterior. No entanto, sua característica de sazonalidade traz à tona uma série de desafios constantes que o segmento enfrenta em toda cadeia produtiva, desde as atividades de compras e vendas até o comportamento do público. Diante desses aspectos, que tornam toda essa gestão em algo complexo e desafiador, contar com o apoio da tecnologia é uma excelente estratégia.
Diferentemente de outros setores, o varejo possui um sistema operacional com especificidades. Isso é, ele atua durante os sete dias da semana, tendo um aumento das operações entre sexta e domingo. Esse fluxo tende a se potencializar ainda mais em datas comemorativas que, ao mesmo tempo que impulsionam o desempenho do comércio, também exigem um planejamento prévio, visto que não há margem para erro.
Na prática, exercer esse controle não é, de longe, uma tarefa simples, tendo em vista que a vertical atua com diversos fornecedores e precisa adquirir mercadorias na quantidade correta, de modo que atenda a demanda do público e, simultaneamente, não seja excedente ao ponto de deixar produtos parados em estoque. Considerando tal desafio, a tecnologia tem se mostrado cada vez mais um recurso indispensável nas operações do setor.
Com a facilidade de acesso que a era da conectividade nos trouxe, vimos crescer a quantidade de e-commerces e redes varejistas que adaptaram suas operações para a internet, o que favoreceu as vendas em qualquer lugar ou região do país. Sendo assim, a tecnologia é um mecanismo essencial para garantir a logística de toda essa cadeia, fornecendo recursos como, por exemplo, a Inteligência Artificial, que ajuda no gerenciamento da cadeia através de análises preditivas, históricos dos meses anteriores, entre outros aspectos que auxiliam na maior assertividade.
Por sua vez, é importante chamar atenção ao fato de que, mais do que compreender como os recursos tecnológicos ajudam nas operações, é preciso adotar a ferramenta que venha ao encontro das dores do negócio. E, em se tratando do varejo, é crucial que o setor opte por um sistema que tenha embutido funcionalidades especificas do segmento, como realizar compras de forma estratégica, análise do processo de estoque, e realização de marcações automáticas, de forma que ajude o varejista a tomar decisões assertivas e estratégias em seu negócio.
Certamente, implementar um novo sistema e metodologia não e algo que acontece da noite para o dia. Além disso, tradicionalmente, o mundo dos negócios foi constituído com teorias voltadas para a operação industrial, o que fez cada varejo implementar um método próprio.
Sendo assim, nessa jornada, contar com o apoio de uma consultoria especializada no segmento, detendo amplo know how sobre as características específicas da vertical, é uma excelente alternativa para garantir resultados, identificar pontos de gargalos e estabelecer ações efetivas que assegurem a solidez do negócio como um todo.
A tendência é que, mesmo com períodos de altas e baixas, o setor de varejo continuará crescendo. Isso exige que, desde já, os varejistas busquem se atentar às novas tendências e implementar recursos da tecnologia que ajudem a potencializar sua atuação de forma estratégica e ágil. Afinal, um setor que nunca dorme precisa contar com os ativos certos para tomar a melhor decisão a qualquer hora e lugar.