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A fintechzação é uma revolução financeira

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Foto: divulgação.

Por Fernando Nery, CEO e co-fundador da fintech Portão 3.

O Brasil, uma das principais economias da América Latina, não apenas se destaca por seu tamanho econômico, mas também lidera a inovação financeira na região. Com um ambiente favorável à inovação e uma rápida adoção de tecnologia, o país emergiu como o maior ecossistema de fintechs da América Latina. Essa conquista é impulsionada por uma combinação única de fatores que promovem o desenvolvimento e a disseminação de startups financeiras inovadoras. Segundo um levantamento feito pelo Boston Consulting Group (BCG) e pela QED Investors, até 20230, há uma projeção de que a receita das fintechs seja de US$1,5 trilhão. 

A crescente onda de fintechzação está redesenhando o cenário financeiro global, trazendo consigo uma série de transformações profundas. Mais do que apenas mudar a forma como lidamos com o dinheiro, essa revolução está redefinindo as interações entre empresas e consumidores quando o assunto é pagamento.

Com sua agilidade e inovação, as fintechs têm um papel crucial na democratização do acesso aos serviços financeiros, especialmente em economias emergentes, afinal, elas chegam com soluções que, além de acessíveis, eficientes e personalizadas, antes estavam disponíveis apenas para um grupo restrito de pessoas. Uma pesquisa da Akamai Technologies com clientes de bancos públicos revelou que 70% das pessoas possuem contas em bancos tradicionais e digitais. Em 2020, essa porcentagem era de apenas 37%.

A fintechzação impulsiona a competitividade e a eficiência da área, obrigando instituições tradicionais a se adaptarem e a adotarem novas tecnologias para permanecerem relevantes. E qual o resultado disso? Uma maior diversidade de escolha para os consumidores, bem como em uma redução de taxas e tarifas.

No entanto, não podemos nos esquecer que o rápido crescimento das fintechs também traz desafios, como questões regulatórias e preocupações com segurança e privacidade. Diante disso, é fundamental encontrar um equilíbrio entre promover a inovação e garantir a proteção dos consumidores e a estabilidade financeira.

Fato é que a fintechzação está moldando o futuro, proporcionando benefícios tangíveis tanto para empresas quanto para os consumidores finais. À medida que esse movimento avança, é necessário criar um ambiente regulatório favorável e investir em educação financeira para garantir que todos possam aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela era das fintechs.

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