Por Fernanda Toledo, sócia-proprietária e CEO da IntelliGente Consult.
Compromisso e conceito indissociáveis, responsabilidade socioambiental e sustentabilidade nos negócios enlaçam organizações de todos os portes e segmentos. Neste universo, também estão inseridas as micro, pequenas e médias empresas, cada vez mais preocupadas em lançar um olhar dedicado a estes pilares para agir de forma estratégica e efetiva.
O termo “responsabilidade socioambiental” passa por constantes aprimoramentos desde 1990, quando foi criado. Uma das definições mais precisas sobre “responsabilidade socioambiental” é dada pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. Trata-se “do comprometimento dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”.
Nem todas as organizações trazem no DNA a responsabilidade social e ambiental. No entanto, a sustentabilidade de suas operações e de sua marca são fatores de transformação por objetivos fundamentais e desejáveis a qualquer empresa que, hoje em dia, valoriza uma reputação alinhada e compartilhada com seu público.
Empresas sustentáveis têm a responsabilidade de mitigar impactos sobre o meio ambiente, reduzindo a emissão de poluentes, destinando resíduos corretamente e adaptando-se para otimizar o uso consciente de recursos valiosos, como energia e água. Na questão econômica, é essencial que a gestão de recursos financeiros seja feita de maneira responsável e transparente.
A interação com o terceiro setor para amplificar ações e promover o desenvolvimento da comunidade é uma alternativa ao alcance das empresas que preconizam a responsabilidade socioambiental.
Mas antes mesmo do repasse financeiro a projetos e instituições, que caracteriza o chamado Investimento Social Privado, toda empresa deve estar atenta ao alinhamento de seu negócio e as finalidades das ações sociais e ambientais colocados em prática por ONGs, fundações, institutos e outras organizações.
Neste sentido, é desejável que a empresa se ampare no trabalho de uma consultoria para avaliar a destinação dos investimentos para resultados mais positivos.
Considerar as estratégias da organização, propor ações assertivas e efetivas nos investimentos sociais e lançar mão de ferramentas de impacto são atribuições que o consultor desempenha, tendo como perspectiva a expertise do terceiro setor para consolidar o que, de fato, a comunidade anseia e precisa.
Ponte entre a empresa e o terceiro setor, a consultoria preza, sobretudo, pela necessária sinergia entre o negócio e as ações sociais e ambientais do terceiro setor no propósito de transformar, positivamente, a vida das pessoas.