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A evolução do procurement na relação contratual de agências publicitárias 

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Foto: divulgação.

Quando falamos sobre a relação entre o setor de compras e as agências de marketing, estamos tocando em um ponto delicado e, muitas vezes, desafiador para ambas as partes. Embora o marketing seja a alma de muitas empresas, a contratação de serviços de marketing, ou procurement, ainda é uma disciplina em desenvolvimento, especialmente no Brasil.

No último ano, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) lançou o Guia Procurement, baseado no estudo original “Procurement: The Good, the Bad, and the Ugly”, que foi atualizado pela Association of National Advertisers (ANA) dos EUA. Essa atualização trouxe à tona uma questão extremamente importante: a percepção sobre o papel do setor de compras dentro do universo do marketing está mudando, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Desafios identificados

O estudo revelou alguns desafios que continuam a impactar a relação entre agências e o setor de compras, como:

  • Diferenças de percepção: 49% dos profissionais de procurement acreditam possuir conhecimento em marketing, mas nenhuma agência entrevistada concorda com isso.
  • Experiência limitada: a maioria dos profissionais de compras tem mais experiência em áreas não relacionadas ao marketing ou atuou anteriormente em funções administrativas.
  • Desalinhamento de metas: muitas vezes, as áreas de compras e marketing trabalham com objetivos diferentes, o que prejudica a eficiência das operações.

Construção de relacionamento é a chave

Para que o setor de compras e as agências de marketing trabalhem de maneira harmônica, é fundamental focar na construção de um relacionamento de longo prazo. Isso envolve ir além das transações pontuais e desenvolver uma parceria estratégica. Aqui estão algumas abordagens que podem facilitar esse processo:

  1. Diálogo aberto e frequente: manter uma comunicação constante entre as equipes de compras e marketing é essencial. Não se trata apenas de negociar contratos, mas de discutir expectativas, métricas de sucesso e desafios enfrentados ao longo do caminho. O diálogo precisa ser transparente para que ambas as partes se sintam confortáveis em compartilhar suas necessidades e preocupações.
  2. Educação mútua: para alinhar expectativas, é necessário que tanto o setor de compras quanto as agências invistam tempo em entender o trabalho uns dos outros. As agências podem explicar os desafios criativos e operacionais envolvidos em uma campanha, enquanto o setor de compras pode compartilhar suas prioridades de orçamento, prazos e regulamentações. Esse aprendizado conjunto permite que decisões mais assertivas sejam tomadas.
  3. Flexibilidade e adaptação: no marketing, as circunstâncias mudam rapidamente – seja por novas tendências ou mudanças no comportamento do consumidor. As agências que se mostram flexíveis e adaptáveis às necessidades do setor de compras ganham um ponto a mais na construção de confiança. Por outro lado, o procurement também deve estar disposto a ajustar suas abordagens, compreendendo as demandas específicas de cada campanha.

A B.done atua exatamente nesse ponto, ajudando a construir pontes entre marcas e agências, facilitando a comunicação e o entendimento mútuo. Com uma abordagem focada em resultados e na construção de relacionamentos, há garantia de que tanto o setor de compras quanto as agências trabalhem em sintonia, proporcionando resultados mais consistentes e duradouros [saiba mais aqui].

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CEO da B.done

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