A Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, tem nos planos para 2025 uma expansão internacional para o México, segundo maior país da América Latina em termos de gastos em viagens corporativas, de acordo com estudo da Global Business Travel Association (GBTA).
“O setor de viagens corporativas na América Latina é robusto e está em pleno crescimento. Em 2023, este mercado movimentou quase US$ 50 bilhões e a expectativa é que continue a crescer, com projeções indicando que pode alcançar US$ 82,9 bilhões até 2032, segundo dados da IMARC Group. O México desempenha papel significativo nesse cenário, uma vez que tem tido um aumento constante nas viagens a negócios, impulsionado por sua posição estratégica como um hub entre a América do Norte e a América Latina, além da diversificação de suas indústrias, como tecnologia e serviços financeiros”, afirma Marcelo Linhares, CEO da Onfly.
Ainda de acordo com o executivo, o objetivo é atingir 2.500 clientes no país até 2027. A empresa já possui clientes na região mas, a partir de janeiro, com um escritório físico, a expansão ocorrerá de forma mais intencional.
“Nosso objetivo é levar uma verdadeira transformação digital para as empresas do México, oferecendo uma solução global que nenhuma outra travel tech corporativa oferece. Além de investir em um escritório local, estaremos em feiras e eventos relacionados ao setor e planejamos contratar aproximadamente 10 colaboradores já no primeiro trimestre, com uma previsão de fecharmos o ano com mais de 20 pessoas dedicadas à operação mexicana. A ideia é que até o final de 2026 o México represente pelo menos ¼ do nosso GMV (Gross Merchandise Volume)”, complementa João Claudio Ribeiro, head de expansão global da Onfly.
Além do país mexicano, a empresa já possui escritórios virtuais no Panamá, Colômbia, Peru, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Equador e Estados Unidos.
“Temos plena convicção de que o que estamos desenvolvendo em termos de tecnologia e solução é possível de ser exportado para outros países. O mercado de viagens corporativas, principalmente o middle-market na América Latina, é completamente mal atendido. Ou as empresas compram direto das companhias aéreas ou de OTAs (Online Travel Agencies), e estas plataformas não foram feitas para atender as empresas. Estamos muito animados com o que estamos desenvolvendo”, ressalta o CEO.