Por Anderson Paulucci, CDO e co-fundador da triggo.ai.
Impulsionando uma nova era de produtividade e inteligência nos negócios, os Agentes de IA serão a principal tendência tecnológica para 2025, de acordo com projeções do Gartner. Isso porque eles representam a evolução de soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA), combinando capacidades autônomas e avançadas para executar tarefas, otimizar processos e ampliar os resultados organizacionais.
Com as empresas investindo cada vez mais em IA, a estimativa é que essa tecnologia possa gerar uma receita de US$13 trilhões à economia mundial até o ano de 2030, de acordo com o estudo “The Promise and Challenge of the Age of Artificial Intelligence” da McKinsey. Neste contexto, o uso de Agentes de IA autônomos têm o potencial de ser um dos pilares centrais dessa transformação nos negócios.
Ajustando-se a demandas específicas, esses sistemas são capazes de executar atividades de maneira independente. No ambiente corporativo, isso significa ter “auxiliares virtuais” que analisam grandes volumes de dados, respondem a clientes, gerenciam processos internos e ainda identificam oportunidades estratégicas. Um exemplo prático é sua aplicação no atendimento ao consumidor: agentes equipados com IA generativa oferecem respostas precisas e contextualizadas, eliminando o retrabalho e melhorando significativamente a experiência do cliente. Os agentes autônomos também podem resolver problemas críticos, transformando práticas convencionais e inovando diferentes setores: no Marketing com integração de diversas fontes e advanced analytics, na Saúde com gestão de sinistralidade e bases de conhecimento, no Financeiro com análise de crédito e riscos de contratos, e muito mais.
Do ponto de vista técnico, a tecnologia por trás deles tem se tornado cada vez mais robusta. A IA generativa agora é capaz de acessar e operar em bases de dados bem governadas e com maior segurança, garantindo a confidencialidade e precisão das informações. Por meio de modelos treinados com trilhões de parâmetros e algoritmos avançados, os agentes de IA conseguem interpretar nuances linguísticas e gerar respostas em linguagem natural, o que permite que interações mais complexas sejam realizadas com certa precisão e eficiência.
Além disso, processos como análises financeiras, criação de relatórios detalhados e até suporte a decisões estratégicas poderão ser executados em minutos, algo que antes demandava semanas e meses de trabalho em equipe. Um exemplo recente é o uso de Agentes de IA no setor de supply chain, no qual eles ajustam rotas de entrega em tempo real com base em dados climáticos, eventos logísticos e condições de trânsito, reduzindo custos e otimizando recursos.
No entanto, para que esses agentes operem de forma eficaz, as empresas precisam investir em governança e cibersegurança. Bases de dados confiáveis e protegidas garantem que as respostas sejam satisfatórias e eliminam o risco de informações sensíveis vazarem. Em paralelo a isso, é essencial que os Agentes de IA sejam continuamente monitorados e atualizados, refletindo as mudanças no ambiente regulatório e no mercado.
À medida que a tecnologia avança, essas soluções prometem levar os negócios a um novo patamar, ampliando produtividade e maximizando resultados. Contudo, para evitar frustrações e desperdício de investimentos, é importante buscar apoio especializado no tema, que possa auxiliar em todo o processo, desde a prototipação inicial até a personalização, implementação e evolução da IA. Neste momento, é preciso ter em mente que as empresas que incorporarem os agentes de IA de forma estratégica, ganharão eficiência e se destacarão em seu setor. Afinal, no mundo dos negócios, quem capturar valor com a inovação, têm maior probabilidade de liderar seus negócios.
