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O poder do vídeo em estratégias de comunicação e marketing

Foto: divulgação

Por Gabriel Nakanishi, co-fundador da CRIAMov.

As plataformas de interação entre usuários nunca foram tão bombardeadas de vídeos como têm sido na atualidade, com o acesso cada vez menos descomplicados à internet no mundo todo. E para além dos likes e do engajamento das mídias sociais, esse tipo de conteúdo multimídia ajuda a muitos criadores a contarem uma história e, mais do que isso, se conectarem com o seu público de maneira personalizada e eficaz.

É isso que busca estudar a técnica do storytelling, um recurso que está longe de ser tido como novidade na indústria centenária do audiovisual. Nada é mais capaz de unir sociedades com as suas mensagens do que boas histórias sendo contadas e, quando o mercado de trabalho assimila essa informação, ele passa a ter em suas mãos um mar de possibilidades.

O poder da criatividade já foi posto à prova por diversas vezes pelas mentes mais brilhantes que utilizaram da sua genialidade em prol das campanhas de marketing. Com o advento dos televisores em meados da década de 1920, elas passaram a ter uma ponte para dentro da casa do cliente. A tecnologia então foi aprimorada de tal forma que, hoje, as telas viraram telinhas e o modo de se consumir a publicidade também passou por mudanças sensíveis.

O cidadão que reservava um momento para se sentar à frente da televisão no final do dia, ao retornar do trabalho, deu espaço aos usuários que já não sabem mais o que é viver desconectado da internet. As marcas logo entenderam essa movimentação e a abraçaram, criando assim uma demanda por constância em seus conteúdos a fim de converter o público em consumidor.

Seja no mundo tradicional das TVs, seja no mundo digital da internet, uma verdade é imperativa e funciona para ambos os casos: o vídeo é a maior potência e deve ser tratada como tal. O assunto, amplamente debatido nos últimos tempos, foi material de estudo em meados de 2008, quando o pesquisador especialista em comportamento James McQuivey escrevia em artigo publicado na Forrester que um minuto de um minuto de uma produção audiovisual equivalia a, aproximadamente, 1,8 milhão de palavras.

Desde aquele texto, a forma do mundo absorver os conteúdos ficou mais dinâmica e os 60 segundos de tela diminuíram para 30, em média, nas emissoras e caiu para meros 5 segundos no meio online. Este é o tempo que os profissionais da indústria do marketing têm para convencer as pessoas a não pular o anúncio em plataformas de massa como o Youtube e o Instagram. Neste cenário, somente as empresas mais preparadas são capazes de lidar com a pressão que é vender um produto tão rapidamente e, principalmente, sem perder a identidade.

Ir na contramão da tendência consolidada no Brasil e do mundo é, também, abandonar o consumidor e comprometer a comunicação de uma empresa com o seu público. O vídeo conecta as pessoas e as pessoas, inseridas nessas estratégias, criam um laço emocional com a marca que, ao adotar a dinamicidade como regra, poderá aproveitar dos benefícios mesmo em curto e médio prazo. 

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