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Síndico profissional: a carreira em alta no mercado condominial

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Foto: Freepick

O crescimento do mercado condominial no Brasil tem impulsionado a demanda por síndicos profissionais. Com mais de 520 mil condomínios em funcionamento e aproximadamente 80 milhões de pessoas residindo neles, a administração condominial se tornou uma atividade complexa, que exige conhecimentos específicos em gestão, finanças, mediação de conflitos e legislação. O Censo Condominial uCondo 2024/25 aponta que os condomínios movimentam cerca de R$ 190 bilhões anuais em taxas diversas, tornando indispensável a presença de gestores qualificados para garantir uma administração eficiente e transparente.

De 2016 a 2024, o Brasil viu o número de condomínios crescer mais de 23%. Esse cenário reflete na busca crescente por síndicos profissionais, com uma expectativa de aumento entre 25% e 30% na demanda nos próximos cinco anos, segundo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC). A profissão, que antes era vista como uma atividade secundária para moradores interessados, agora se estrutura como uma carreira promissora e rentável.

Apesar do crescimento desse modelo de gestão, ainda há um longo caminho a percorrer. A Associação Brasileira de Síndicos e Síndicas Profissionais (ABRASSP) estima que apenas 20% dos condomínios residenciais contam com síndicos profissionais (em 2014, essa taxa era de 6%). Em São Paulo, por exemplo, apenas entre 13% e 14% dos condomínios associados à AABIC têm síndicos profissionais, demonstrando que ainda há um vasto espaço a ser explorado por gestores especializados.

A remuneração tem sido um fator de atração para novos síndicos: dados de sites sobre remuneração profissional indicam que o salário de um síndico pode variar entre R$ 1,5 mil e R$ 7 mil, com uma média nacional de R$ 3 mil. Em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, a média salarial tende a ser mais alta, enquanto em regiões como Amapá e Acre os valores são mais baixos. Ainda assim, tendo a possibilidade de administrar vários condomínios simultaneamente, um síndico profissional pode aumentar significativamente seus rendimentos.

Nesse sentido, a qualificação profissional é essencial para aqueles que desejam se destacar na área. Muitos síndicos têm formação em áreas como Direito, Administração e Contabilidade, por exemplo. Mas hoje existem opções fora da educação formal que são excelentes para quem não pode investir em uma graduação, além de serem focadas no setor condominial.

Plataformas de ensino especializadas, como a CondoEduca, oferecem cursos de formação para síndicos e administradores de condomínios. Esses abrangem desde a legislação até as inovações tecnológicas aplicadas à gestão condominial, como a Inteligência Artificial (IA), capacitando os profissionais para os desafios do setor e aumentando sua competitividade no mercado. A formação eleva o nível de confiança dos condôminos na gestão, ela significa mais oportunidades, melhor remuneração e uma rotina de trabalho mais estruturada.

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Sócio-cofundador da uCondo, empreendedor, investidor, mentor e autor do bestseller “Eu Empreendedor”

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