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Regulação e inovação desafiam agências digitais

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Foto: divulgação.

O cenário de desenvolvimento das agências que prestam serviços digitais está passando por uma transformação profunda, que exige adaptabilidade na mesma velocidade da digitalização das campanhas e das plataformas de mídia passaram há uns anos atrás. É dentro deste contexto que as agências de marketing e comunicação no Brasil enfrentam o desafio de equilibrar a inovação tecnológica com a regulação cada vez mais complexa e o crescimento sustentável. Aproveito minha coluna, para ampliar a visão de como as agências podem navegar mais fluídas em meio as novas adaptações. 

Regulação: o novo paradigma

A regulação no mercado digital tem avançado em passos largos. Leis como o LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), o Marco Civil  O Marco Civil da Internet e as novas regulamentações sobre Inteligência Artificial (IA) impactam diretamente a forma como as campanhas são criadas, segmentadas e veiculadas e, portanto, estabelecem parâmetros importantes para a coleta e uso de dados, além de garantir a privacidade dos consumidores. 

As agências precisam estar atentas a essas mudanças contínuas e adaptar suas estratégias para garantir conformidade e transparência. A regulação não é apenas uma obrigação legal, mas também uma oportunidade para esses prestadores de serviços demonstrarem sua responsabilidade e ética, e ajudam a fortalecer a confiança dos clientes para atuais e futuros projetos.

Inovação: a nova velha de sempre

A inovação é mais do que palavra repetida, é de fato uma coluna fundamental na sustentabilidade de agências digitais. Tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) estão revolucionando a forma como as campanhas são criadas e veiculadas. A IA, por exemplo, permite a personalização em escala, otimizando os resultados das campanhas e melhorando a eficiência das estratégias, além de otimizar recursos de mídia, por exemplo.

No entanto, a inovação não deve ser vista apenas como uma ferramenta para aumentar a eficiência; ela deve ser usada para impulsionar a criatividade e a originalidade – dois fatores que diferenciam agências na visão dos contratantes. As agências que conseguem equilibrar tecnologia e criatividade humana são aquelas que mais se destacam em processos de concorrências.

Crescimento sustentável: o novo imperativo

O crescimento sustentável é um imperativo para as agências atuantes em mercados digitais. O que isso significa? Que não basta focar em resultados financeiros, mas também considerar os impactos sociais e ambientais das campanhas. As agências devem promover valores positivos, respeitar a diversidade e contribuir socialmente, assim como comunicam muitas vezes sobre seus próprios clientes. Este também é um dever de casa!

A sustentabilidade pode envolver a adoção de práticas responsáveis, desde o planejamento, produção e até a execução das campanhas. Isso inclui a escolha de fornecedores éticos, a redução do impacto ambiental e a promoção de uma cultura de inclusão e diversidade.

Abordagens integradas e estratégicas de futuro

Para navegar pelos desafios da regulação, inovação e crescimento sustentável, as agências de marketing que prestam serviços digitais podem adotar uma abordagem estratégica e integrada. Isso inclui:

  • Investir em capacitação: as equipes precisam estar atualizadas sobre as últimas tendências tecnológicas e regulatórias;
  • Adotar tecnologias emergentes: A IA, AR e VR podem ser usadas para criar campanhas inovadoras e personalizadas;
  • Priorizar a transparência e a ética: a conformidade com as regulamentações e a adoção de práticas éticas são fundamentais para a reputação das agências;
  • Promover a sustentabilidade: sempre que possível, reforçar com os clientes que as campanhas devem refletir valores positivos e contribuir para um futuro mais sustentável.

O que percebo nas trocas com o mercado, é que as agências que conseguem equilibrar regulação, inovação e crescimento sustentável estarão bem posicionadas para prosperar em seus serviços digitais. Um aditivo a isso, é que ao adotar uma abordagem estratégica e responsável, podem se tornar parceiras valiosas e ainda mais especuladas por contratantes em novas concorrências.

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CEO da B.done

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