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Segurança eletrônica: um dos pilares para smart cities no Brasil

Foto: divulgação.

Por Hilton Carvalho, gerente de pré-vendas da Hikvision.

As cidades inteligentes estão transformando o ambiente urbano ao integrar tecnologia e conectividade para criar espaços mais seguros, eficientes e sustentáveis. No Brasil, a segurança eletrônica desempenha um papel indispensável nesse cenário, com o setor registrando faturamento de mais de R$ 12 bilhões apenas em 2023, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).  

O uso de tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), é cada vez mais comum, impulsionando inovações que vão desde o monitoramento de trânsito até a prevenção de desastres naturais. 

Benefícios de um sistema de proteção inteligente 

As câmeras deixaram de ser meros dispositivos de vigilância passiva e passaram a integrar tecnologias avançadas que oferecem uma gama de soluções multifacetadas. Por meio de sensores acoplados, como radares e detectores de nível de água, e do uso de analíticos baseados em IA, esses dispositivos desempenham funções críticas para a gestão urbana. 

Desse modo, as câmeras inteligentes são capazes de identificar veículos e pedestres, monitorar o trânsito, detectar práticas irregulares, como descarte inadequado de resíduos, e até prevenir desastres naturais, como enchentes, ao monitorar áreas de risco em tempo real. Além disso, sistemas integrados de controle terrestre, aéreo e móvel ampliam significativamente o alcance e a eficiência do monitoramento urbano.  

Drones e dispositivos móveis complementam a vigilância fixa, cobrindo pontos cegos e permitindo respostas rápidas em situações emergenciais, enquanto centros de controle organizam e analisam os dados para otimizar decisões. Essas inovações não apenas aumentam a eficiência operacional, mas também reduzem custos e oferecem uma abordagem proativa em vez de reativa na gestão das cidades. 

Municípios brasileiros no ranking de smart cities 

De acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2024, Florianópolis (SC) lidera a lista nacional, destacando-se em áreas como mobilidade, inovação e monitoramento. Vitória (ES), que ocupa a segunda posição, investiu fortemente em infraestrutura tecnológica e ações sociais, enquanto São Paulo (SP), na terceira colocação, demonstra como políticas públicas orientadas para a inovação podem transformar a maior metrópole do país. Curitiba (PR) e Niterói (RJ) também figuram entre as cidades mais inteligentes, com ênfase em tecnologia, sustentabilidade e integração social.  

Perspectivas para o futuro 

O mercado global de smart cities, que deve crescer de US$ 1,36 trilhão em 2024 para US$ 3,84 trilhões até 2029, representa uma oportunidade única para o Brasil se consolidar como referência na área. Com soluções cada vez mais integradas e inovadoras, as tecnologias de segurança eletrônica continuarão a ter papel central na construção de cidades mais conectadas, resilientes e preparadas para os desafios do futuro. 

Ao integrar proteção, mobilidade e sustentabilidade, as smart cities não apenas prometem melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, como também criam um modelo urbano mais eficiente e alinhado com as demandas contemporâneas. A segurança eletrônica, ao atuar como guardiã e facilitadora desse processo, posiciona-se como elemento indispensável para o sucesso dessa verdadeira transformação urbana. 

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