Por Fernando Wolff, CEO e sócio-fundador da Tech4Humans.
Em um estudo recente, a big tech Microsoft e a Universidade Carnegie Mellon, da Pensilvânia, Estados Unidos, afirmaram que o uso exagerado de Inteligência Artificial pode afetar a capacidade cognitiva dos seres humanos, fazendo com que tenham dificuldade no pensamento crítico.
De fato, a IA é uma ferramenta poderosa em automatização e otimização de tarefas que antes levavam horas e até mesmo dias. Com apenas alguns cliques de distância, hoje existe um mundo de possibilidades em poucos segundos de trabalho.
Porém, ela não atua sozinha. A mão de obra humana é essencial na parte desse processo. Para operar essas ferramentas, é necessário haver uma atualização constante dos profissionais envolvidos por meio de cursos e especializações, além da criatividade e principalmente, estratégia para a resolução de problemas.
A tecnologia, por mais que tenha conquistado espaço nas empresas, é apenas uma parte delas, porque por mais que estejam avançadas, elas têm limitações que precisam da intervenção humana.
O que não pode acontecer é as empresas deixarem tudo no piloto automático, sem se atualizarem com o mercado, porque nesse sentido, sim, elas vão para o caminho do que foi apontado no estudo: de pessoas menos criativas e com dificuldade de senso crítico.
Uma das maneiras de se blindar disso é investir em profissionais qualificados unidos a ferramentas personalizadas que permitam o acompanhamento das demandas do mercado.
Além disso, promover dinâmicas de grupo com diversos setores da empresa para a educação de boas práticas em IA, assim como incentivar o desenvolvimento dos softskills (habilidades comportamentais) e hardskills (habilidades técnicas) são fundamentais para que as empresas se mantenham competitivas no mercado.
A meu ver, a IA pode ser sim uma grande aliada das empresas, desde que utilizada de maneira correta e estratégica, elas se tornam uma potência.