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Fintechs apostam nas novas gerações para construir o mercado de amanhã

Foto: Gladstone Campos

Por Ricardo Gottschalk, cofundador e vice-presidente Conta Simples.

O interesse dos jovens por oportunidades de trabalho fora do país, visando acelerar seu crescimento profissional, nunca foi tão evidente.

Um estudo da Deel confirma essa movimentação ao mostrar que, em 2024, a contratação de brasileiros por companhias estrangeiras aumentou mais de 50%. Mas será que esse desenvolvimento não poderia acontecer aqui mesmo, no Brasil? As fintechs mostram que sim.

De acordo com a CB Insights, já são mais de 35 mil empresas desse setor no mundo, um salto de mais de 300% nos últimos dez anos.

No Brasil, a ABFintechs estima que o número ultrapassa 1.500. Diversas delas têm mostrado como é viável transformar o panorama da formação de talentos no país.

Desde os programas de estágio até as jornadas de aprendizado para incentivar o crescimento e a autonomia dos profissionais dentro da organização, diversas fintechs brasileiras são atrativas e relevantes quando o assunto é formar os profissionais do futuro.

Essas companhias estão fazendo a diferença com projetos reais, relevantes e de alta performance, que suprem tanto suas necessidades internas quanto dores do mercado de trabalho em geral.

Programas de desenvolvimento são o caminho para a Inovação

A verdade é que muitas organizações não têm paciência para desenvolver profissionais que estão se graduando ou recém-formados.

No entanto, é justamente isso que causa alguns problemas clássicos, como: a alta rotatividade e a perda de conhecimento organizacional; a falta de uma cultura de aprendizado contínuo, que dificulta o acompanhamento de tendências digitais; e lacunas de especialistas em áreas inovadoras e estratégicas.

Por outro lado, as fintechs que vêm investindo em desenvolvimento interno conseguem construir equipes alinhadas com os seus processos e propósitos. Essa aceleração na formação de times talentosos evita a competição no mercado por profissionais prontos (caros e escassos), aumenta a performance da empresa e ainda melhora a sua percepção de marca.

Estagiários e trainees trazem uma visão nativa digital, adaptável e focada em temas essenciais (open finance, blockchain, ESG, IA Generativa, etc.), o que é totalmente compatível com o ritmo das fintechs. Dessa forma, esses profissionais podem ser desenvolvidos para atuar em setores crítico em pouco tempo.

Como exemplo, podemos citar o próprio Start >>>, programa de estágio da Conta Simples realizado em São Paulo, que está com inscrições abertas para a sua segunda edição até o dia 30 de maio.

O projeto, que teve início no ano passado, tem formado pessoas que hoje possuem papéis fundamentais na fintech, passando por várias etapas de aprendizado e tiveram trocas ricas com os C-levels.

Ajudar aqueles que querem dar os seus primeiros passos no mercado não é perda de tempo. Pelo contrário, é contribuir com carreiras e com o crescimento da própria empresa.

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